Nilson Chaves & Afonso Gadelha na Câmara

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Em show que será gravado ao vivo para a TV Câmara

O Espaço Cultural, por meio do Projeto "Câmara das Artes", traz mais duas atrações nesta segunda-feira (23), às 12h30, no estúdio da TV Câmara, com show e gravação ao vivo dos artistas Nilson Chaves e Afonso Gadelha. O que assina este blog já garantiu o convite e o da esposa.

O projeto é uma parceria do SESC/DF com a Câmara dos Deputados. O mesmo show será reapresentado na terça-feira (24), às 20 horas, no Teatro Garagem do Sesc (913 Sul), e no dia 25, às 21 horas, no Teatro Paulo Autran ( Taguatinga Norte), ambos com entrada franca.

Os artistas

Nilson Chaves
É essencialmente um cantor e compositor amazônico, mas a extensão de sua obra alcança todo o território nacional e todas as tendências musicais. Na comemoração dos seus 50 anos, mais de cinqüenta artistas estiveram ao seu lado, como Flávio Venturini, Sá Rodrix, Guarabira, Zeca Baleeiro, Fafá de Belém, Xangai, Sebastião Tapajós. O encontro resultou em um CD chamado de "Melhores Momentos", que integra sua coleção de 17 CDs, entre os quais "Não Peguei o Ita", que lhe rendeu o Prêmio Sharp de 1994 ou "Waldemar", em parceria com Vital Lima, indicado entre os dez melhores de 1994 pela crítica do jornal O Globo. Em 1997 lançou na Europa pelo selo alemão Tupirama Music, "Amazônia Brasileira", com Sebastião Tapajós. Este trabalho marcou a consagração de Chaves no mercado europeu. Sua obra lhe valeu também, em 2000, a indicação para o Grammy Latino com o CD "25 anos, ao vivo", com a participação da orquestra jovem e do coral da Fundação Carlos Gomes (Belém). Um dos seus mais recentes trabalhos foi uma produção com Zeca Baleeiro - "Maniva" – apresentado no Theatro da Paz com a participação de Flavio Venturini, Jean Garfunkel, Vital Lima, Paulinho Moska, Celso Viáfora e Edmar da Rocha.
De 1981, quando lançou seu primeiro vinil "Dança de Tudo", até este ano, quando gravou o DVD "Gente da Mesma Floresta", no Centro Cultural Itaú em São Paulo, Nilson Chaves manteve-se amazônico no adjetivo e no substantivo.
Afonso Gadelha
Já aos 4 anos Afonso Gadelha tocava triângulo na banda familiar com mais quatro irmãos menores, sob a regência de Glorinha, a irmã adolescente, na paraibana cidade de Souza. Passando por João Pessoa, aos 16 anos seguiu para o Rio de Janeiro. Nem o aprendizado como técnico em Química lhe afastou da convivência com a irmã Glorinha, do cunhado Sivuca e tantos músicos e compositores, incluindo aí o maestro Nelson Macedo, na Escola Brasileira de Música.

Com Sivuca apresentou-se como percussionista e o grupo ampliou seu leque, colhendo estrelas como Paulinho Tapajós, Cacaso e Pepeu Gomes. Sem falar, é claro, na irmã Glorinha Gadelha. Como compositor ganhou também voz de Elba Ramalho, Quarteto em CY, Amelinha, Terezinha de Jesus, entre outros. E a música lhe fez também militante, ao criar a Amar – Associação de Músicos, Arranjadores e Regentes.

Sempre apresentando-se em grupo, só ao violão ou em palco de artistas famosos como Sivuca, Elba Ramalho, Glorinha Gadelha, Luiz Gonzaga, Rosinha de Valença, Chico César e Almir Satter, Afonso Gadelha também enveredou para a gravação de CDs independentes: Tambores (1997), MultiganaCidadeBrasil (1999), Escuta Isso (2001) e, já gravado, em parceria com o brasiliense Wagner Luiz, e apenas aguardando patrocínio para a sua produção, Fuxico (2004).

Em 1993, Brasília cantou mais forte no seu coração, tornando-se, desde então a sua paixão definitiva. O amor por esta cidade tornou-se poesia e melodia, levando Afonso Gadelha e Wagner Luiz a levantarem o primeiro lugar do Prêmio Tributo à Brasília, promovido pelo SESC-2004, sendo duplamente laureados com os troféus de melhor composição e melhor letra.

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