O Distrito Sustentável entrou numa das gavetas da inconcebível burocracia brasileira

A Companhia Vale do Rio Doce mantém na Província Mineral de Carajás suas maiss importantes plantas industriais. Lá entrou na era do cobre, avança para a era do níquel e cresce como um mastodonte faminto.

Após a privatização do conglomerado que atuava em áreas que, digamos, fugiam ao seu foco, a empresa cresce em proporção aritmética.

Já é a quarta maior mineradora do mundo e segue firme para assumir a dianteira nos próximos anos - antes do final da próxima década.

Pois bem, o goveno brasileiro, através do Ministério do Meio Ambiente, pressionado por protocolos internacionais de preservação ambiental e temeroso da fuga dos gigantescos recursos que entram no Brasil via Organizações Não Governamentais, atuou no sentido de mitigar os gravíssimos problemas que estão em curso na Amazônia, e, em especial, nas áreas de influência da BR-163 (Oeste do Pará) e do Distrito Mineral de Carajás (entre o sul e o sudoeste do Maranhão).

A idéia é criação de Distritos Florestais Sustentáveis é uma solução inteligente. Se não resolve de todo o problema, de certo é uma ação inadiável para o futuro da verticalização mineral em solo paraense. Leia as impressões iniciais que este blogger teceu sobre o assunto aqui e aqui.

O Dr. Marcílio Monteiro não pode deixar de pressionar o MMA para uma rápida implantação do Distrito Sustentável de Carajás, especialmente após a brilhante apresentação que fez, em nome do governo do estado na audiência pública sobre o projeto em Marabá.

Volto a bater na mesma tecla. O DSC é o mais importante projeto em curso na Amazônia e vital para o futuro de parte do Pará e parte do Maranhão.

As atividades de exploração dos recursos naturais sustentáveis dessas duas áreas precisam de uma rápida solução para o impasse que vivem, ou seria melhor afivelar a malas e cuidar da vida em outra região menos problemática.

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