Uma montanha de dinheiro



R$ 1,2 tri até 2011

Daniel Cúrio

O Brasil receberá R$ 1,2137 trilhão em investimentos de 2008 a 2011, de acordo com levantamento feito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo o presidente do banco, Luciano Coutinho, o volume de recursos mostra que o País está numa etapa de aceleração dos investimentos. “A confiança dos investidores tem resistido ao processo recente de incerteza na economia mundial”, disse. O montante representa crescimento de 11,8% anual médio, nos próximos quatro anos, em comparação ao quadriênio 2002-2006.

Na indústria, os aportes serão de R$ 447 bilhões, alta anual média de 12,4%. Os destaques do setor são os segmentos de petróleo e gás, com investimentos de R$ 202,8 bilhões e crescimento de 9,9% (média anual) , e indústria extrativa mineral, que receberá R$ 81,3 bilhões e terá aumento anual de 16,4%. O maior crescimento é do segmento de petroquímica (36,1%), em função da construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Os investimentos serão de R$ 26,4 bilhões.

O setor de infra-estrutura receberá R$ 231,7 bilhões nos próximos quatro anos, crescimento de 13,2% na média anual. Deste total, o segmento de energia elétrica responderá por R$ 101 bilhões, alta média de 19,8% ao ano. Saneamento terá R$ 56 bilhões, com crescimento de 29%, também na média anual. O único segmento que apresentou queda no volume de recursos foi o de comunicações, com recuo previsto de 0,8%. Em termos absolutos, porém, o aporte é considerado alto por Coutinho, R$ 56 bilhões. “O quadriênio anterior foi marcado pela expansão do mercado de telefonia móvel, mas este receberá recursos por conta da terceira geração de telefones celulares e da banda larga”, disse.

Impulsionado pela melhoria do crédito habitacional, aumento da renda dos trabalhadores, ampliação de programas de financiamento e elevação da destinação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da caderneta de poupança para o financiamento de imóveis, o setor de construção residencial espera alta de 10,7%, com investimentos de R$ 535 bilhões. Para o presidente do BNDES, os aportes não devem cair por muito tempo. “O Brasil é uma das poucas economias do mundo que ainda não experimentou o boom imobiliário”, comentou.

Comentários

Ricardo Rayol disse…
É jabá pra gente grande 20% disso aí.
Mano velho...Muito mais de 30!

Feliz Natal pra tí cara.

Em 2008 vou comer e beber aí em Floripa contigo.

Pago a primeira rodada. Pode escolher o bargaço.

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