Zé Geraldo e o voto dos derrotados






















Para o deputado federal Zé Geraldo (PT-PA) os três senadores paraenses que votaram contra a prorrogação da CPMF são a mais pura representação da derrota.

Falando a pouco da Tribuna da Câmara dos Deputados, o parlamentar paraense disse que ontem o Governo Lula foi vítima dos derrotados. Quem votou contra a CPMF foram exatamente os derrotados. E os 3 Senadores do Parávotaram contra a CPMF: 1 Senador do PSOL, ex-candidato a Prefeito de Belém, que era do PT, que não chegou a 4% dos votos naquela eleição; e outros 2 Senadores do PSDB, derrotados com a eleição da Governadora Ana Júlia.

O que o Governo Lula fez no Pará, em 8 anos, o PFL e o PSDB não fizeram em 40. Ontem mesmo foi criada, Deputado Wandenkolk Gonçalves, a Universidade Federal do Oeste do Pará. Já criamos a Escola Técnica e Agrotécnica Federal para o Sul e o Sudeste do Pará.

Milhões de famílias são atendidas pelo programa Luz para Todos. Milhões de famílias ganham o Bolsa Família. O PAC investirá mais de 10 bilhões de reais no Pará até 2014. Inobstante essas conquistas, os 3 Senadores votaram contra a CPMF. Paciência. Eles serão derrotados em 2010 novamente. Anote aí, povo paraense, na sua mente ou num caderninho: em 2010, nenhum dos Senadores que votaram contra a vontade do Governador será eleito.

Essa história de reforma tributária é papo furado! O Presidente Lula passou 3 anos querendo fazer a reforma tributária, mas vinham a Brasília os Governadores de São Paulo, Minas, Pará, que nunca a quiseram.

E foi isso o que aconteceu no Senado. Os derrotados, que serão derrotados novamente em 2010, porque o Presidente Lula tem 81% de aprovação do povo, tal como revelado nas pesquisas recentemente anunciadas.

Em 2010, nenhum dos 3 Senadores que votaram contra o Governador será eleito, até porque 2 entraram de carona. Não serão eleitos.

Então, essa história de reforma tributária, que papo furado. O Presidente Lula passou 3 anos querendo fazer essa reforma, e vinham os Governadores de São Paulo, de Minas, do Pará, e nunca quiseram fazê-la.

Não, ontem foi uma revanche. Foi isso que aconteceu no Senado. Os derrotados o serão de novo em 2010, porque o Presidente Lula está com 81% de aprovação nas pesquisas, entre ótimo, bom e regular. Esse éo desespero. Leiam as pesquisas. O PSDB e o PFL sabem que não farão o Presidente da República em 2010 e que suas bancadas no Senado vão diminuir, porque é um Senado atrasado.

Quem votou contra a CPMF é arcaico, quer ver o povo na miséria, como ficou durante anos neste País, porque com o povo na miséria é mais fácil de conseguir seu voto dele com esmola na época de eleição. O povo que tem educação, estuda, tem emprego, autonomia, esse não, já começa a perceber. É por isso que a pesquisa indica que o Presidente Lula tem 81% de aprovação nas pesquisas entre bom, ótimo e regular.

Nós perdemos ontem para os derrotados, no Senado. É uma Casa atrasada. Quem sabe uma reforma política tenha que propor sua extinção, porque é uma enrolação. Nós, Deputados Federais, votamos a favor, mas às vezes de um limão temos que fazer uma limonada. Infelizmente, vamos ter que devolver a peça orçamentária.

Ano que vem é ano de eleição. A partir de junho, há o impedimento quanto às transferências de recursos, porque é ano eleitoral. Passada a eleição, só no final do ano recomeçam as liberações.

Então, foi uma ação infeliz daqueles que pensam que vão atrapalhar o Governo Lula ao votar contra a CPMF na noite passada.

E continua
... Venho a tribuna declarar meu veemente repúdio a postura dos representantes do Senado de meu estado, Pará.

A triste postura adotada pelos três senadores do Pará demonstra o claro desejo de não contribuir com a manutenção dos investimentos em setores vitais para a sociedade, agiram sem o menor critério de humanidade e responsabilidade para com o cargo que ocupam, é triste. Quando é para aprovar algo em benefício do povo pobre é uma verdadeira guerra, o que sinaliza para um lamentável sintoma.

O governo calculava arrecadar cerca de R$ 40 bilhões em 2008 com a CPMF e tentou até o último minuto convencer a oposição a votar a favor da proposta. O presidente Lula e os ministros José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) e Guido Mantega (Fazenda) entraram pessoalmente na negociação e enviaram ao plenário do Senado uma carta do Planalto que continha o compromisso de repassar 100% dos recursos arrecadados com a CPMF para a saúde. Hoje, só uma parcela de 0,20 da alíquota de 0,38% é destinada ao setor que carece de recursos.

O presidente Lula, dentro do seu amplo espírito democrático, de respeito ao debate e de buscas de alternativas para o país, se empenhou até o último minuto, flexibilizou ao máximo e aceitou aos mais variados desejos da oposição de redução do período da CPMF, compromisso com a Reforma Tributária em 2008, chegou a declarar documentalmente, como falei anteriormente, que o governo federal iria repassar 100%, do valor arrecadado pela CPMF, para a saúde, ora! O que deseja estes senhores?.

Zé Geraldo ressaltou que
gostaria de perguntar para as equivocadas Excelências que votaram contra o povo pobre do Brasil, qual é a função de um membro do parlamento se não a ampliação de recursos para a melhoria e desenvolvimento das condições de existência da população que necessita?

A nossa luta pela ampliação dos recursos direcionados para setores sociais vai continuar, cada vez mais forte. Não será nem um profissional político, que preocupado apenas com o seu próprio futuro, que nos fará enfraquecer nesta lida.


Quero parabenizar o presidente Lula, aos valorosos companheiros que compreenderam a necessidade e a relevância da manutenção da CPMF para os investimentos públicos. E declarar minha profunda decepção para com a atuação dos representantes do Pará no Senado Federal.

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