Cadê a madeira? O gato comeu

Cerca de 5 mil m³ de toras escondidos a 30km do centro de Tailândia foram retirados antes de ação de policiais federais e fiscais do Ibama

Os fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não encontraram nem rastro de uma imensa carga de madeira que estava escondida além da margem esquerda do Rio Moju, a cerca de 30km do centro de Tailândia, no Pará, onde está sendo realizada a maior operação de repressão ao desmatamento da Amazônia. Quando o helicóptero do Ibama sobrevoou a área, os agentes perceberam que nada mais havia no local. Na semana passada, as autoridades do governo avaliaram que madeireiros tinham escondido no local pelo menos 5 mil m³, carga que encheria 250 caminhões.

A operação frustrada de apreensão da madeira perto do Rio Moju foi mais uma trapalhada do Ibama, que na operação Arco de Fogo tem atuado com muito amadorismo, na opinião de alguns policiais federais que participam da ação. Na segunda-feira, ao se dirigir à primeira madeireira que seria fiscalizada, os agentes do Ibama passaram pela DK Madeiras — o alvo planejado com semanas de antecedência — e foram bater na Madeireira Segredo, cerca de 500m à frente. Descoberto o erro, recuaram até a DK, na rodovia PA-150. Cada erro desses dá um grande trabalho à Polícia Federal e à Força Nacional de Segurança, que acompanham os agentes do Ibama. São obrigados a parar o trânsito, a manobrar seus carros e a guardar as armas.

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