Um generoso Arco-Íris

Nesse imenso arco-íris de sons e referências, surge outro divisor: Bertrand Betsch, com um rock nem um pouco comportado.

Mas, o cabaré está entranhado no sangue francês, assim como, de toda a classe masculina do Brasil, de Norte a Sul. Do Oeste para o Leste. A chanson, chansionese de melodias parodiais de uma inebriante ressaca, turbinada com guitarras, teclados, baixo-bateria, guitarra e muita edição de studio com inseparáveis e muito bons Dj’s, fazem do novo arranjo pop e rock francês, a grande diferença do restante da Europa.

Segundo a publicação Label France, editado pelo próprio governo francês. Com o sucesso de Noir Désir e Louise Attaque, o rock francês acabou encontrando sua cara.

Desde o início de 2000, várias e inusitadas experiências renovam sem parar um cenário em plena ebulição.

Há muito tempo, John Lennon resumiu a questão com a fórmula mortal: “O rock francês é como o vinho inglês”. Quarenta anos depois do lançamento de Sgt Pepper’s, dos Beatles, a França pode parecer ainda estar no primeiro estágio do rock, com o surgimento de um rock de subúrbio chique criado por grupos adolescentes como Naast, Second Sex, Les Plastiscines, que procuram combinar o espírito altivo dos jovens parisienses arrogantes dos anos 60 com o vigor elétrico do rock anglo-americano da mesma época.

Os observadores mais críticos avaliam que, mesmo depois de ter conseguido importantes conquistas territoriais graças à música eletrônica e à famosa “French Touch”, a França voltou aos seus eternos complexos em relação ao rock ao invés de explorar sua diferença.

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