Não passamos de uns mal agradecidos

As piadinhas ridículas que fazem muito sucesso nas rodas animadas e ridicularizam os nossos irmãos portugueses são e sempre foram, em minha opinião, todas, piadas sem graça alguma.

A vã tentativa de diminuir anos-luz de distância que separavam e talvez ainda segregam o nosso território -- imenso, é verdade -- inóspito, há época; ignorante, como hoje, e vítima da eterna promessa de ser o que não é; dista da vanguarda do conhecimento e poder efetivo que os portugueses tinham à época, o que, convenhamos, de certa forma nos foi legado com exemplos para onde se olha.

As famílias portuguesas, por exemplo, que se estabeleceram em Belém, contribuíram, imensamente, para o avanço do tôsco conhecimento de então, tornando a Capital da Amazônia, um cadinho de cultura no meio da Hiléia.

Não há obra que não tenha um toque português no produto final, bem acabado, em Belém do Pará, que não se deve aos portugueses.

Engraçado mesmo é o "mico" da Caravela que sairia do Brasil, rumo ao Porto em que Pedro Alvares Cabral zarpou rumo à Índia, acabando por descobrir o Brasil, que é a cara do patético governo tucano de FHC.

A caravela que comemoraria os 500 anos do descobrimento do Brasil nunca navegou. Está ancorada no Lago Paranoá, aqui em Brasília. Retida, inerte, não navegável.

Sejamos nacionalistas, mas, é pilantragem dos espertinhos quem nos coloca contra os portugueses, à todos, fica uma reflexão e pergunta: como na condição de querer ser, sem nunca poder, ou, como queiram. Ser, sem ainda poder, podemos ser?

É como comer e não se satisfazer.

A incorrigível Marta Suplicy disse, à moda italiana disse: relaxa e goza!

Eu não. Vou à Portugal.

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