Aéreas se mancam e começam a mudar cardápio

Coube à TAM inaugurar novo sistema de alimentação a bordo. Já não há mais aqueles sanduíches requentados e de pouca aceitação. Surgiu nos aviões o Festival de Culinária Regional, onde os pratos quentes são diferenciados conforme a região a ser voada. A idéia foi bem aceita.

Enquanto isso, a elevação do preço das passagens reduz crescimento do setor. Em 12 meses, reajuste repassado chegou a 67%.

Um dos sinais da inclusão da classe C no mercado de consumo, as viagens aéreas estão deixando de fazer parte da planilha de gastos dos brasileiros menos abastados. O número de passageiros que voaram desde o início do ano é maior que o do mesmo período de 2007, mas o crescimento está perdendo fôlego. O incremento de 3,5% de janeiro a abril é o menor dos últimos quatro anos, de acordo com a Infraero.

A culpa é do reajuste dos preços. Desde o início de 2008 até o fim de maio, as passagens domésticas ficaram 11,13% mais caras em média do que em 2007. É a maior elevação dos últimos 12 anos. Desde 1997, em apenas dois momentos as passagens ficaram mais caras que no ano anterior. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), desde 2000, voar pelo Brasil fica mais barato a cada ano que passa. A interrupção da trajetória de queda só está sendo revertida agora.

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