MST: impunidade com os dias contados no Rio Grande do Sul

A impunidade dos bandoleiros do MST está com os dias contados. Pelo menos no Rio Grande do Sul.

MP gaúcho declara MST ilegal em texto sigiloso que vazou

Fonte: O Globo

SÃO PAULO - O Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul decidiu mudar um documento sigiloso em que anunciava medidas para declarar a ilegalidade do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de intervir nas escolas do movimento e até cancelar alistamentos eleitorais. Segundo o subprocurador-geral para Assuntos Institucionais, Eduardo de Lima Veiga, o documento, que vazou pela internet, foi mal redigido e será retificado segunda-feira.

- O conselho sequer tem poder para determinar tais acusações, que nem são consensuais. Serão mantidas no documento apenas as medidas protetivas para evitar que o Rio Grande do Sul protagonize um novo Eldorado do Carajás - disse Veiga.

O relator do documento, procurador Gilberto Thums, afirma que houve exagero na redação do texto, porque sua própria opinião foi mais enfatizada que a dos demais conselheiros. Mas reafirmou que, pessoalmente, considera o MST "um movimento armado de guerrilha", que tem armas e ajuda internacional, representando risco para a segurança nacional. Thums disse que alguns promotores, que concordam com sua avaliação, estão tomando medidas no sentido de criminalizar o movimento:

- Há quatro tipos de pessoas nesses acampamentos: os desvalidos, os vagabundos, os exploradores e os aproveitadores políticos. Eles têm armas, treinam guerrilha e são mais de um milhão no país. Nossa tolerância chegou ao limite.

Ele disse que espera inspirar MPs de outros estados para que o MST seja criminalizado.

- Estamos gestando mais três ações importantes: de onde vêm as verbas do MST; o conteúdo pedagógico das escolas deles, que reproduzem textos de Karl Marx e Che Guevara; e uma terceira que corre em sigilo - disse.

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