Dantas e De Sanctis deporão na CPI das escutas ilegais
Será que aparecerá um fato novo nos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Escutas Telefônicas Clandestinas com a tomada de depoimentos de envolvidos na Operação Satiagraha, da Polícia Federal?
Foi aprovado o requerimento para a convocação do juiz da 6ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo, Fausto De Sanctis, que depôs hoje, e o banqueiro Daniel Dantas, marcado para amanhã. A convocação de Dantas foi solicitada pelo deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR). Já o requerimento para ouvir o juiz foi apresentado pelos deputados Raul Jungmann (PPS-PE) e Marcelo Itagiba (PMDB-RJ).
Fausto De Sanctis autorizou a prisão de investigados pela operação, que prendeu, no início de julho, mais de 20 pessoas acusadas de crimes financeiros, como lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e evasão de divisas, além de formação de quadrilha. Entre os presos estava Daniel Dantas, dono do Banco Opportunity, que deverá falar à CPI sobre a prática de escuta telefônica ilegal.
A comissão quer ouvir Dantas também sobre outra operação da PF, a Chacal. O banqueiro será questionado sobre denúncias de escutas telefônicas clandestinas que teriam sido feitas pela empresa americana Kroll Associates. A empresa teria sido contratada por Dantas para espionar autoridades e empresários brasileiros na fase que antecedeu a mudança de controle acionário da Brasil Telecom.
O advogado de Dantas impetrou habeas corpus no Supremo Tribunal Federal na última sexta-feira (8) pedindo que o banqueiro não seja obrigado a responder a perguntas dos parlamentares na CPI. Ainda não foi definido um relator para analisar o caso.
Escutas da Kroll – Na semana passada, o delegado da Polícia Federal Élzio Vicente da Silva confirmou à CPI que a Kroll fazia escutas das empresas Brasil Telecom e Telecom Itália. Silva comandou a Operação Chacal, em 2004, que desvendou o esquema de espionagem.
Também em depoimento na CPI na semana passada, o delegado Protógenes Queiroz, ex-coordenador da Operação Satiagraha, confirmou que o grupo de Daniel Dantas está sendo investigado pela prática de escuta telefônica ilegal, além de crimes financeiros, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, evasão de divisas e formação de quadrilha.
Foi aprovado o requerimento para a convocação do juiz da 6ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo, Fausto De Sanctis, que depôs hoje, e o banqueiro Daniel Dantas, marcado para amanhã. A convocação de Dantas foi solicitada pelo deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR). Já o requerimento para ouvir o juiz foi apresentado pelos deputados Raul Jungmann (PPS-PE) e Marcelo Itagiba (PMDB-RJ).
Fausto De Sanctis autorizou a prisão de investigados pela operação, que prendeu, no início de julho, mais de 20 pessoas acusadas de crimes financeiros, como lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e evasão de divisas, além de formação de quadrilha. Entre os presos estava Daniel Dantas, dono do Banco Opportunity, que deverá falar à CPI sobre a prática de escuta telefônica ilegal.
A comissão quer ouvir Dantas também sobre outra operação da PF, a Chacal. O banqueiro será questionado sobre denúncias de escutas telefônicas clandestinas que teriam sido feitas pela empresa americana Kroll Associates. A empresa teria sido contratada por Dantas para espionar autoridades e empresários brasileiros na fase que antecedeu a mudança de controle acionário da Brasil Telecom.
O advogado de Dantas impetrou habeas corpus no Supremo Tribunal Federal na última sexta-feira (8) pedindo que o banqueiro não seja obrigado a responder a perguntas dos parlamentares na CPI. Ainda não foi definido um relator para analisar o caso.
Escutas da Kroll – Na semana passada, o delegado da Polícia Federal Élzio Vicente da Silva confirmou à CPI que a Kroll fazia escutas das empresas Brasil Telecom e Telecom Itália. Silva comandou a Operação Chacal, em 2004, que desvendou o esquema de espionagem.
Também em depoimento na CPI na semana passada, o delegado Protógenes Queiroz, ex-coordenador da Operação Satiagraha, confirmou que o grupo de Daniel Dantas está sendo investigado pela prática de escuta telefônica ilegal, além de crimes financeiros, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, evasão de divisas e formação de quadrilha.
Fonte: Jornal da Câmara.
Comentários