Imbatíveis

Ainda somos os melhores

Uma conjunção de vantagens naturais com tecnologia fez do agronegócio brasileiro uma potência mundial. O exemplo da gaúcha SLC mostra como isso fará a diferença em tempos mais difíceis

O sol ainda está surgindo no horizonte e um grupo de 15 pessoas está reunido no escritório da sede da fazenda Pamplona, em Cristalina, Goiás, a menos de 100 quilômetros de Brasília. O gerente da fazenda, Evandro Dal Bem, um gaúcho de 34 anos, agrônomo com especialização em gestão, sorve chimarrão enquanto repassa a agenda do dia com os coordenadores das diferentes áreas: plantio, colheita, pesquisa, manutenção de máquinas.

Todos vestem calça cáqui e camisa verde com o logotipo da empresa, a SLC Agrícola. Uma cena semelhante se repete em cada uma das outras nove fazendas da SLC, maior produtora de grãos do país. Espalhadas por seis estados - Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Piauí -, suas terras somam mais de 190 000 hectares, área superior à da cidade de São Paulo.

No ano passado, delas saíram 440 000 toneladas de algodão, soja, milho e café, o correspondente a 288 milhões de reais de faturamento. Dois terços desse montante vieram de vendas a clientes internacionais. A SLC Agrícola é um dos melhores exemplos do padrão de eficiência no campo que leva o Brasil a ser um protagonista cada vez mais destacado no cenário mundial.

O país é o maior exportador do planeta de oito produtos gerados pelo agronegócio, uma lista que vai do café às carnes bovina e de frango, passando por açúcar, suco de laranja e etanol. "Se o século 20 foi o da agricultura americana, o século 21 será o da agricultura brasileira", diz o cientista e agrônomo americano Norman Borlaug, pai da chamada "revolução verde" dos anos 70 e uma das maiores autoridades mundiais no assunto.

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