Alckmin lidera pesquisa para governo de São Paulo

Datafolha mostra Ciro com 12% das intenções de voto em SP

Pesquisa aponta liderança do ex-governador Geraldo Alckmin.
Marta fica com 16% a 22%; com Kassab, disputa é acirrada.

Pesquisa publicada nesta segunda-feira (17) pelo jornal “Folha de S. Paulo” mostra que a possível candidatura do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) ao governo de São Paulo atinge de 12% a 18%, a depender do adversário. Os tucanos Geraldo Alckmin ou José Serra ainda lideram com folga, diz o jornal.

Na disputa paulista, quando o nome do PSDB é o do ex-governador Geraldo Alckmin, Ciro tem 12%, contra 46% do tucano. O desempenho do deputado federal pelo Ceará é pior que o da ex-prefeita Marta Suplicy (PT), que chega a 16% contra Alckmin, que fica com 43% com ela na disputa, diz o jornal.

Segundo a reportagem, o quadro para a eleição ao governo de São Paulo ainda está indefinido, tanto no campo governista quanto na oposição, com vários nomes numa dura disputa de bastidores para conseguir a vaga.

Atual secretário de Desenvolvimento de São Paulo, Alckmin luta pela indicação do governo com nomes com desempenho mais fraco nas pesquisas -como o secretário estadual da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM)-, mas com apoio nos bastidores.

Na oposição, Ciro é o candidato preferido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o próprio deputado federal pelo Ceará ainda tenta se viabilizar para a disputa à Presidência. Além disso, parte do PT paulista resiste a essa ideia, especialmente a ala ligada a Marta.

O resultado de Ciro no Estado é mais fraco do que no plano nacional, onde ele tem de 14% a 23% das intenções de voto na disputa pela Presidência, diz o jornal.

No único cenário que permite comparação com pesquisas anteriores, Alckmin perdeu quatro pontos e está com 43% das intenções de voto, mas ainda permanece bem à frente da segunda colocada, Marta, com 16%. Nesse quadro, o ex-prefeito Paulo Maluf (PP) oscila de 9% para 11%.

Sem Alckmin na disputa, tanto Marta quanto Ciro sobem. A petista tem 22% quando o candidato governista é o prefeito Kassab, que fica com 20% -um empate técnico, já que a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Kassab lidera com 22% sem Alckmin e sem Marta, situação em que Ciro tem 18%. O resultado é no limite da margem de erro. Num cenário muito pouco provável, com Ciro no limite para cima e Kassab no limite para baixo, ambos ficariam com 20% das intenções.

Paulo Maluf, nome recorrente na política paulista, varia de 11% a 14%. Seu melhor momento é numa disputa com Ciro e Kassab. A subprefeita da Lapa, Soninha Francine (PPS), que teve 4,2% dos votos na disputa pela prefeitura no ano passado, varia de 4% a 7%.

A ex-prefeita e hoje deputada federal Luiza Erundina, do mesmo PSB de Ciro, tem de 4% a 5%, dependendo dos concorrentes. Paulinho (PDT), Campos Machado (PTB), Ivan Valente (PSOL) e Paulo Skaf (sem partido) não passam de 3% em nenhum dos cenários.

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  • Comentários

    Valerio Amichetti disse…
    O PSDB e seus chefes, cortaram o salário aposentado, o chamaram de vagabundos. Portanto para qualquer cargo, 11 milhôes de aposentados e ou 30.4 milhões de eleitores, quando incluirmos seus familiares, dizem, não. Queremos candidatos novos, exemplos, Lina Marina Vieira, Eloiza Helena, Eloiza Erondina, Protogénes Queiroz, e poucos outros. Gostarimos de informar aos brasileiros, seus ascendentes e descentes, que a Previdência tem R$ 300 bi de crédido a receber. Que políticos usurparam o dinheiro dos velinhos para construir Brásilia, a Bélem Brásilia, a CSN, a Ponte Rio Nitéroi, Itaipú, etc, etc, Quem está arrombado é a Previdência, com R$ 40 bi??? Quem administra o nosso dinheiro tem lembrar que o povo brasileiro não é volúvel, tem boa memória (lembram da Simonetas, das Polonetas, e outras mazelas?) e exige respeito. Vamos mostrar nossa força com o nosso voto. Voto em branco/anulado ou candidatos novos. Valerio Amichetti - vamichetti@uolcom.br
    Sua proposta é a prova da indignação que aflige os aposentados.
    Os políticos que tratem de corrigir essa injustiça à classe, sob pena de não se elegerem a nada, caro Valério.
    Abraços.

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