A silenciosa revolução portuguesa

A silenciosa revolução portuguesa

Por Val-André Mutran

Não mais do que 4 anos separam Portugal do colapso, com um Ex-Primeiro Ministro (José Sócrates) corrupto e safado que está no xadrez, exatamente como aqui, com o Presidente corrupto e safado que dispensa apresentações.

Os dois fizeram muitos negócios. 

A PF e a força tarefa da Lava-Jato, tem um capítulo inteiro dessa safadeza, em investigação.
––Lula só se lambuzou em grandes esquemas que, aos poucos, estão sendo revelados.
  
O povo português elegeu um novo governo, após esse trauma recente e desde 2015, o Primeiro-Ministro daquele país irmão é António Costa, um jurista e político português. Foi presidente da Câmara Municipal de Lisboa de 2007 a 2015. É o atual secretário-geral do Partido Socialista, desde novembro de 2014 e é primeiro-ministro de Portugal desde 26 de novembro de 2015. 
Embora presida uma legenda socialista, Costa é um moderado.

Ressalto, lembrando, que o sistema de governo português é o parlamentarismo e o Primeiro-Ministro é o título do chefe do Governo da República portuguesa. 

Como chefe do poder executivo, o primeiro-ministro coordena a ação dos ministros, representa o Governo junto dos outros órgãos de soberania, presta contas à Assembleia da República e mantém o Presidente da República informado. O primeiro-ministro pode acumular a função de chefe do Governo com as pastas de um ou mais ministérios.

A Constituição de Portugal preconiza que não há limite para o número de mandatos ao primeiro-ministro. Este é indigitado pelo Presidente da República, após eleições legislativas, destinadas a eleger os deputados à Assembleia da República, depois de ouvidos os partidos com assento parlamentar. Geralmente, o nomeado é o líder do partido vencedor das eleições. No caso, desde 2015, quem manda é António Costa.   

Mas, o preâmbulo do artigo é para falar de outra personalidade. Refiro-me a Tiago Brandão Rodrigues, mais jovem ministro da educação da história de Portugal. 

Aos 38 anos, ele deixou seu posto na Universidade de Cambridge para se dedicar à gestão pública. Hoje, a imprensa internacional descreve o país como a "estrela emergente na educação" por seus avanços no Relatório PISA. Ao jornal espanhol EL PAÍS, Brandão compartilha as experiências que fizeram com que Portugal se torna-se a "nova Finlândia": “As escolas tinham descuidado da arte e da psicomotricidade. Agora é avaliada.”

Quem se interessar pelo assunto, pode ler a matéria do EL PAÍS aqui.

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