Minha mãe, a Maria Tereza Mutran Pereira, é talvez a melhor cozinheira e doceira que já tive contato em toda a minha vida. Por uma simples razão: Qualidade e consistência! Atributos que este blog está muito longe de alcançar, no entanto, tenta, à medida do provável.
Pelos Corredores do Planalto faz hoje, dia 2 de abril de 2007, um ano de implicâncias, observações, sarrafo pesado nos "pilas" (gíria marabaense que designa a pior espécie de pessoas), - e, muito aprendizado.
Foram 1.908 postagens no blog-mãe (Pelos Corredores do Planalto) desde então, outras 18 no
Press Brasília e ainda outras 15, no
Conversa de Caboclo. Que renderam 27.500 acessos.
Não terá Bolo neste primeiro ano, pois, o que vos escreve detesta bolos, doces ou salgados. Especialmente os servidos em festinhas. Dito e anotado está, a primeira notícia aqui publicada, foi a volta do Barata ao mais democrático espaço criado pela sensatez e inteligência humana: A
BLOGOSFERA.
Você anônimo também está convidado para a Festa! Há regras, claro, amarras; evidentemente. Mas, isso é outra pauta. Há blogueiros implacavelmente perseguidos, como minha amiga
Alcinéa Cavalcanti, lá numa terra que amo e morei: O Amapá. Nada que se compare a torpe perseguição ao jornalista e professor
Lúcio Flávio Pinto, que não está linkado em côr por não ter ainda aderido à blogosfera, mas, certamente o está em espírito e inspiração deste humilde espaço. Para a plebe rude, raivosa e covarde, Os Corredores disponibiliza aos desavisados quem é Lúcio Flávio Pinto. O mais verde dos amazônidas.
Em nosso meio, produto raro são profissionais deste quilate e competência. Há outros caras lá, no Pará e, talvez em outros lugares. Sou bairrista sim. Amo gente que desce ladeira abaixo, abraça a profissão, e, seja o que Deus quiser. Aliás, a volta do Barata foi o primeiro contato com o que seria o meu grande mestre na blogosfera, o terremoto Juvêncio de Arruda, do
5.a Emenda. Foi para o
ECONOMISTA - profissão de meu pai, Valmyr Matos Pereira -, que enviei a informação. Desde então, não pela informação, é claro. Ficamos amigos, nos falamos por telefone e, nunca o ví! Porém, sempre aprendí com ele e com o doutor Carlos Barreto do
Flanar, agora escrito por seis mãos. Uau!! A arte de bloggar. Hehe!!
Há os amigos de longo curso nessa esfera, e outros nem tanto, não importa. Como o Fred, do
Intimorato. O Jubal Cabral do
Agonia ou Êxtase. O Jeso Carneiro, do
Blog do Jeso. O
J. Parente, do blog de mesmo nome. O grego mais tapajônico da face da Terra,
J. Ninos. O Ricardo Rayol, catarinense que assina o
Jus Indignatus por Ricardo Rayol. E mais recentemente o
Waldir Silva, o
Hiroshi, o Mestre dos Mestres, Ademir Bráz, com seu sensacional Quaradouro. Bem-vindo sejas vós CJK e seu Nec Plus. Cada vez mais apimentado, como o leitor gosta e exige de um autêntico diplomata. E há poesia e sensualidade à flôr da pele neste período de 12 meses. Refiro-me à querida poetisa, escritora e jornalista Taís Morais, com seu espaço juntinho ao Coração. Sem falar no meu amor. Lúcia, que irrompe a madrugada no escritório, ao meu lado, sempre e sempre.
Um ano. Aprendi algumas coisas e já criei ou ajudei tecnicamente a criar mais de 100 Blogs. Em um ano, avalio que:
Quando finalmente achamos que estamos acomodados na vida, ela nos dá uma rasteira e temos de recomeçar do zero. Foi assim o início do Pelos Corredores do Planalto.
Quando acostumamos com algo e nos apegamos, é o tempo das mesmas irem embora. O que nos parece eficiente, aceitável, é o que nos será tirado.
O que durava alguns anos, e era claro que sua permanência era uma constante, é retirado de nossa presença. Não há motivos que expliquem - na verdade há-, e mesmo que haja não nos falam. Conspiram.
Esperneamos o tanto quanto pudemos. Argumentamos o quanto nos foi possível argumentar, enquanto idéias ainda fluíam por nossa cabeça, enquanto ainda não fomos totalmente atingidos pelo fato presente que nos acercava. E recebemos uma única resposta: É irreversível.
Fato este que não se trata de uma perda fatal, mas de um distanciamento danoso. Poucos meses antes de terminar a reta final para a estabilidade. Mas, que estabilidade? A busca pela acomodação? O reconhecimento? Não caros. Não mesmo. Isso tudo é um conjunto de divagações de um modelo de vida que a nós não pertence. Oxalá!
O fato é que estamos aqui. A postos, sobrevivendo na Selva da Política. Essa mocinha surpreendente, algo cruel, algo sábia. Resume o poder. Dado a poucos. Aos eleitos não pelos votos, mas, sobretudo pela capacidade de convencimento individual das convicções de um Brasil melhor.
Avante para mais um ano de "Observar a cena política nos Corredores do Planalto. Postar comentários, artigos, reportagens. Tudo que seja relevante para o debate político e a livre expressão de opiniões.