Cartas

O Pará. Faroesticamente...Pará! Resultou nas seguintes cartas à Veja.

Ótimo o alerta de VEJA na reportagem "Faroeste no Pará" (7 de novembro) sobre o que faz o governo do PT em todas as esferas: promove a bagunça, a corrupção e a vagabundagem. Se pegar a idéia do terceiro mandato, correremos o risco de perpetuar a bandidagem patrocinada pelo estado.
José Paulo Munhoz
São Carlos, SP

A condescendência do governo PT para com os ditos movimentos sociais que invadem, vandalizam e destroem propriedades privadas na área rural anuncia uma tragédia da proporção de um "eldorado dos Carajás", que poderá acontecer nos quintais da governadora Ana Júlia Carepa. A reportagem mostra que foram ultrapassados todos os limites do aceitável na questão da reforma agrária, principalmente quando quem deveria zelar pela segurança no campo se exime de qualquer responsabilidade, escondendo-se atrás de portarias suspeitas de beneficiar apenas um lado, exatamente o mais violento da questão, obrigando os legítimos proprietários rurais a se defender como podem, inclusive utilizando, agora com razão, dos mesmos meios violentos empregados pelos invasores. É guerra na roça, com certeza.
Giovanni Gaiotti Dias
Unaí, MG

Depois de um ano de um governo gastador e cheio de contratações nefastas, a governadora Ana Júlia Carepa deveria cair na real. Foi complacente com as invasões no campo, fechando os olhos para as ações de baderneiros e bandidos; a segurança pública, que ela tanto criticou no governo anterior e se tornou meta para o seu governo, passou de ruim a extremamente perigosa. A entrega de 30% do orçamento do governo do Pará às raposas que tanto condenou e com quem vive hoje aos abraços só lhe traz descrédito e envergonha o povo deste rico, próspero e acolhedor estado.
Ruy Lopes Tôrres
Belém, PA

Até que enfim um veículo de alcance nacional dá destaque para o grave problema da falta de justiça no Pará. A reportagem retrata fielmente os crimes que vêm ocorrendo no estado. Apenas uma ressalva: atualmente não são 1.000 pessoas acampadas na Fazenda Forkilha, mas 200 homens armados e encapuzados.
Marcos Fernandes
Proprietário da Fazenda Forkilha
Por e-mai


À moda de Roberto Carlos: Muito romântico. É o Pará...romântico seja, Pará.

Noutras palavras...sou muito romântico. Viva o Pará! Viva!!

--Um dia fui romântico. Românticos hoje são eles...

...Carajás. Tapajós...Pará!

Morre o artista plástico Antar Hohit: um apaixonado por Belém

Não sei porque Deus leva os bons de coração tão cêdo.

Talvez seja porque os quer como anjos.

Uma boa atravessia prá tí Rohit, esse cabôclo teu amigo te deseja. Deixarás muitas saudades, querido amigo.

Hospital Celina Gonçalves: restos à pagar

Tarde nublada em Belém. Cenário: a pomposa sede do Tribunal de Justiça do Estado, no antigo Colégio Lauro Sodré, Belém - Pará.

Uma elegante senhora adentra os corredores do Tribunal. Ela havia acabado de chegar de Araguaína (TO). Ao seu lado, o advogado; a tiracolo, uma pasta contendo um papagaio para resolver.

Trata-se R$ 1,5 milhão que certo empresário de Marabá se recusa a pagar para um dos acionistas daquele que um dia se chamou Hospital Celina Gonçalves, nome de fantasia da Veloso & Rocha S/A.

A senhora em questão é a esposa do ex-mecânico, o garimpeiro que mais dinheiro ganhou em Serra Pelada e posteriormente fazendeiro.

Marlon Lopes Pidde é seu nome completo. O "bamburrado" como era apelidado em Marabá, é acusado de ter coordenado a chacina de 5(cinco) trabalhadores rurais na fazenda Princesa, município de Marabá, em setembro de 1985. Os trabalhadores foram atraídos para a sede da fazenda com a falsa notícia de que uma juíza os aguardava para fazer um acordo com o fazendeiro. Na sede da fazenda os trabalhadores foram humilhados, torturados, assassinados e jogados no rio Itacaiúnas amarrados uns aos outros, com pesadas pedras nas pontas das cordas para que afundassem. Dias após, os corpos foram localizados. O fazendeiro Marlon coordenou toda a ação criminosa atuando junto com vários pistoleiros. A chacina teve grande repercussão. Em outubro do mesmo ano a prisão do fazendeiro foi decretada, mas ele nunca foi preso. No dia 14/03/2006, 21(vinte e um) anos após o crime - prestes à prescrever - , a PF o prendeu em São Paulo. Marlon foi interrogado no último dia 02 de maio, pelo Dr. Ricardo Scaff, juiz da 4ª Vara penal da Comarca de Marabá, em Santa Izabel do Pará, onde se encontra preso...

...Marlon nunca tinha ingressado judicialmente com uma ação de cobrança contra o certo empresário porque tinha o temor de ser localizado pela justiça.

Já que está preso quer agora a sua parte na venda do Hospital Celina Gonçalves. Marlon era um dos maiores acionistas do Hospital comprado e logo depois vendido pelo certo empresário ao Governo do Estado numa transação até hoje sob suspeita de superfaturamento.

Ribeiro nega a dívida. Marlon quer o seu dinheiro.

Em nota Faepa solidariza-se com CVRD

NOTA À IMPRENSA

“Reiteradas vezes, nas últimas semanas, esta Federação vem alertando os poderes públicos e a sociedade em geral para o alarmante quadro de violência que se estabeleceu, impunemente, na zona rural de nosso Estado. Insistentemente, também, tem manifestado sua preocupação para a letargia que parece estar dominando todo o corpo social e político desta Nação que a tudo assiste sem nenhuma capacidade de reação, na preservação da Democracia e do Estado de Direito.

Extrapola qualquer limite de aceitação, chegando às raias do absurdo, a aceitação pacífica da continuada afronta ao Poder Judiciário por facções armadas que se consideram acima da Lei e do respeito aos ditames constitucionais. Atingimos, ao nosso ver, a perigosa fronteira da anarquia, onde o império da força se sobrepõe ao ordenamento jurídico, fragilizando as instituições e condenando-nos a um retorno trágico à barbárie.

Em paralelo à acintosa onda de invasões, saques, depredações, ataques ao meio ambiente, em fazendas produtivas, assistimos, agora, a ocupação da Estrada de Ferro Carajás por integrantes do chamado Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), no município de Parauapebas, no Pará. Como bandidos, encapuzados e vestidos de preto, segundo o relato de nota emitida pela Companhia Vale do Rio Doce, “de novo usaram de violência contra o maquinista e quatro funcionários da Vale, que foram feitos reféns”. Os sistemas de frenagem das locomotivas foram cortados e as composições foram apedrejadas e golpeadas com picaretas.

A Faepa se solidariza com a Vale do Rio Doce, seus dirigentes e funcionários, alvos recentes dessas práticas criminosas que há muito desestabilizam o meio rural e a própria economia deste Estado. E indaga, mais uma vez, às autoridades constituídas: até quando iremos conviver com o inaceitável esquema de terror existente no Pará, sem nenhum vislumbre de controle legal, que deixa claro a existência de um movimento revolucionário que objetiva a derrocada da Democracia em nosso País? A quem recorrer, nesta gravíssima hora da República brasileira?”

Belém (PA), 08 de novembro de 2007

CARLOS FERNANDES XAVIER
Presidente da Faepa

Alcoolismo: Cada vez mais cêdo

Desagragação familiar? Desprezo por valores e auto-estima? Permissividade dos pais? Influência de más companhias? Mal exemplo dentro de casa?
Pesquisa da Secretaria Nacional Antidrogas mostra que o consumo de álcool começa cada vez mais cedo e que os jovens têm acesso fácil à bebida.


Fonte: Radiobrás

MTE cria grupo de trabalho para discutir a contribuição sindical

Nesta quarta-feira, 07/11, dirigentes sindicais se reuniram com o ministro do Trabalho e Emprego, Caros Lupi, para a constituição de um fórum destinado à discussão da contribuiçao sindical, ameaçada no projeto de lei que regulamenta as centrais.

Leia mais

O grupo de trabalho, criado pelo Portaria 546, será formado por representantes do Ministério do Trabalho e das centrais sindicais, e pretende examinar alternativas para o financiamento das confederações, federações e sindicatos do País. A primeira reunião do GT acontecerá na próxima terça-feira, dia 13.

O grupo terá 90 dias para apresentar suas conclusões com relação à contribuição sindical, que atualmente corresponde a um dia de trabalho descontado direto do contracheque do trabalhador.


Fonte: DIAP

PSDB fuma o cachimbo da paz no Pará

Não, não foi o reatamento das relações do ex-governadores Almir Gabriel e Simão Jatene que selou o que se está chamando de reagregação dos cacos do tucanato paraense, após o vexame das últimas eleições, permeado por aulas inesquecíveis de traições explícitas e outras nem tanto.

Trata-se apenas do acordo entre o senador Flexa Ribeiro e o deputado federal Zenaldo Coutinho. O 1.º exercerá a presidência regional do PSDB por dois anos. Findo esse prazo, o 2.º assume o posto.

No Pará estradas mais parecem "trilhas"

Todos que se aveturam a trafegar pelas estradas do Pará, digo, "trlhas", já sentiram na pele os riscos de vida e quase certo prejuízo material que é transitar por lá.

Foi novamente constatado pelo levantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) que 74,20% das rodovias sob administração federal têm problemas.

O estado geral das estradas do Pará foi considerado “ruim”. São elas: PA-150/PA-475, principal eixo rodoviário do Estado, que vai da Alça Viária, em Ananindeua, até Redenção; PA-287, que liga Conceição do Araguaia, Redenção e Cumaru do Norte; PA-447, de Canaã dos Carajás até São Geraldo do Araguaia; todas terminam no Sul do Estado. Além disso, oito BRs no Pará receberam como avaliação geral os conceitos “regular” - BR-010, BR-222, BR-308 e BR-316 -, e “ruim” para BR-158, BR-163, BR-153 e BR-230.

Fonte: Diário do Pará

Carajás Já!

Apagão do Gás

GNV. Um caso de polícia

Val-André Mutran – Como não defendo nem um, muito menos o outro. Observo como é interessante a forma como um governo fala mal de seu antecessor ou antecessores e esquece de fazer o seu trabalho e quando o faz, no que virou regra e não mais exceção, lesa os governados.

Vamos a um exemplo. O atual governo vangloria-se ao criticar os apagões energéticos do governo anterior. Estamos no princípio do que já se pode chamar de "apagão do gás". Na esteira do "apagão aéreo", o "apagão" energético é muito mais que um fantasma no calcanhar de Lula e Dilma.

Aqui em Brasília, após um alto investimento, teve início hoje o abastecimento de veículos movidos à Gás Natural Veicular (GNV). O Governo do Distrito Federal fez uma ampla campanha para que frotistas aderissem ao novo combutível – até 50% mais barato que a gasolina e menos poluente.

A conversão custa R$ 3.500,00. Mas, o competente governo federal recomenda que os motoristas não façam investimentos para converter seus automóveis para rodar com gás natural (GNV). "Eu não aconselharia", disse o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner. Segundo ele, está na hora de tentar reduzir o aumento da demanda por gás provocada pelo uso do combustível em automóveis.

O blog pergunta: É ou não é um caso de Polícia?

Sem-Terras invadem novamente Estrada de Ferro em Carajás

Em nota a Assessoria de Imprensa informa mais uma invasão dos Sem-Terra à estrada de Ferro que a Companhia escoa a produção de minério e transporta passageiros, no Carajás.

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) vem a público informar que:

1) Por volta das 9h20 de hoje (10h20 no horário de Brasília), a Estrada de Ferro Carajás (EFC) sofreu nova invasão de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra (MST) no Pará. A invasão aconteceu no momento em que duas locomotivas manobravam 126 vagões vazios num pátio ferroviário próximo ao município de Parauapebas (PA);

2) Os invasores do MST de novo usaram de violência contra o maquinista e quatro funcionários da Vale empresa, que foram feitos reféns por cerca de 30 minutos;

3) De acordo com relato dos funcionários feitos reféns, cerca de 300 invasores do MST cercaram a locomotiva. Eles estavam vestidos de preto, encapuzados e portavam foices, picaretas, pedaços de pau e facões.. Os invasores ordenaram que a porta da locomotiva fosse aberta. Ainda de acordo com o relato dos nossos funcionários, os mangotes (sistema de frenagem) das locomotivas foram cortados e as composições foram apedrejadas e golpeadas com as picaretas;

4) Esta é a terceira invasão que o MST promove à EFC em menos de um mês e em todas cometeu atos de violência contra os funcionários da Companhia;

5) É importante destacar que está em vigor a liminar concedida pelo juiz federal Francisco de Assis Garcês Castro Júnior no dia 17 de outubro. Essa liminar garante a reintegração de posse da ferrovia à empresa e determina:

- “que requisite-se à sra. Governadora do Estado do Pará, na sua condição de comandante suprema da Polícia Militar, a disponibilização, no prazo máximo de cinco dias, de efetivo condizente com a quantidade aproximada de ocupantes (5 mil) para auxiliar a Polícia Federal na execução da presente medida”;

- “requisite-se ao sr.. Ministro da Justiça a imediata disponibilização de efetivo auxiliar da Polícia Federal, sabidamente insuficiente na Delegacia de Marabá, para realização prática da medida”;

- “elevar ao patamar de R$ 10 mil a multa diária pelo descumprimento da desocupação e determinar, com o uso de força policial, a imediata desobstrução da área interditada”;

- “a apreensão de todos os bens móveis encontrados no local da trincheira, tanto para possibilitar eventual identificação dos patrocinadores financeiros da ocupação quanto para a satisfação das penas pecuniárias cominadas ao descumprimento do interdito proibitório e da presente resolução”.

6) De acordo com o comando do pelotão da Tropa de Choque que está em Parauapebas, os policiais aguardam ordens do Governo do Pará para cumprir a determinação judicial.

7) A CVRD reafirma seu repúdio a este tipo de prática criminosa, que vem sendo repetidamente praticada pelos integrantes do MST, que novamente põe em risco a segurança de nossos empregados, a livre circulação do trem de passageiros o que prejudica cerca de 1,3 mil pessoas que diariamente utilizam este serviço prestado pela EFC, bem como o abastecimento de combustível para os municípios do Sudeste do Pará que tem na EFC sua principal rota de abastecimento.

Reunião de Bancada

Notem que na Mesa da reunião de Bancada hoje de manhã, figuram os prefeitos de Ananindeua, Helder Barbalho e Santarém , Maria do Carmo. Na pauta: destinação de emendas para o Estado, e aos dois famintos Municípios, claro.

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