Pular para o conteúdo principal

Destaques

Está lançada a sucessão de Lira

  “Festa de pobre” de Elmar Nascimento não teve decoração, mas comida, bebida e boa música superaram banquetes romanos Candidato de Arthur Lira ao comando da Câmara dos Deputados, o “pobre” deputado reuniu na sua modesta festa de aniversário, centenas de deputados, senadores e 11 ministros do governo Lula Acesse: https://wp.me/p1bPwO-HdP

Invasões, ameaças e morte no sul do Pará

Grupos armados invadem fazendas e assustam população

Diário do Congresso

Encapuzados invadem fazendas no sul do Pará e deixam proprietários inseguros. Moradores temem perder suas terras e sofrer violência.

O Pará vive momentos de tensão. Grupos armados estão invadindo fazendas no sul do estado, expulsando os proprietários e impondo medo e insegurança aos moradores da região. A denúncia foi feita pelo Sindicato Rural de Redenção (PA) que relata, entre outros fatos, casos de invasões de terras principalmente nos municípios de Redenção, Santa Maria das Barreiras e Cumaru do Norte.

A presidente do Sindicato, Rosângela Hanneman, afirmou em entrevista exclusiva ao Diário do Congresso que a situação é alarmante, onde ninguém mais se sente seguro em suas propriedades. “Nos sentimos órfãos do estado, sem proteção alguma e sem condições de crescimento. Somos vítimas de violência rural e urbana. Grupos fortemente armados rendem funcionários e quem mais estiver na propriedade. Depois usam da violência para expulsá-los. Após a ocupação da terra, são recrutados idosos, mulheres e crianças para sensibilizar a opinião pública. Estamos todos em um clima de tensão e insegurança”, relata.

Segundo Rosângela, estas milícias são organizadas com rádio e armamento pesado, o que produz mais medo aos moradores. “Constituem-se em verdadeiras organizações criminosas e espalham a insegurança não só aos proprietários rurais, mas a todos que trabalham e produzem na região”, afirma. Os invasores também praticam extorsão. “Na Fazenda Mirim, o proprietário pagou R$ 7 mil e mais o transporte para a retirada dos invasores, alegando a falta de apoio das autoridades competentes”, conta.

A ação do governo no combate às invasões é o pedido que a presidente do sindicato faz. Ela ressalta ainda a importância de uma atitude mais firme. “É urgente a intervenção do Governo Federal de forma mais enérgica em nossa região, pois não podemos mais ficar à mercê destes elementos que se passam por associações, federações e movimentos em prol da defesa dos sem terra, ou mesmo os chamados movimentos sociais pacíficos. As autoridades não podem ficar tímidas, receosas ou omissas em sua aplicação. A melhor coisa a se fazer é criar ações que promovam o crescimento do estado para gerar empregos e oferecer educação de qualidade”, argumenta Rosângela.

A Delegacia de Redenção emitiu um relatório de missão detalhando a ação dos invasores nas fazendas. Segundo este relatório, datado do último dia 18, policiais contam que estavam próximos à entrada da Fazenda Colorado, a 70 km da cidade de Redenção, quando foram recebidos por um grupo de oito homens armados e encapuzados. O grupo questionou a presença dos policias e pediu para que se retirassem. Os policiais saíram sem dar ordem de prisão em flagrante delito justificando-se pela desvantagem numérica.

Embora a redação DC tenha procurado falar com a Assessoria de Comunicação do Gabinete da Governadora e com o delegado responsável pela região onde aconteceram os fatos, não obteve retorno de nenhuma das fontes procuradas. A redação do DC vai tentar novamente fazer contato com as fontes e ainda com o Movimento dos Sem Terra (MST), apesar de os grupos autarem encapuzados e não se auto-intitularem de nenhum movimento.

Redação DC

Comentários

morenocris disse…
Meu Deus, Val...

Beijos.
Anônimo disse…
Tudo que envolve o desrespeito as "Leis" é vergonhoso e deixa margens para se pensar o que quiser a respeito desta inoperância policial. Se haviam 8 encapuzados e só haviam 2 ou 3... representantes da Lei, realmente é temerário agir nesta situação, mas nada impediria de voltarem com 12 e fazer valer a Lei. A qualquer custo...
Ao contrário do que se pode pensar. Os alvos dos ataques não são apenas médias e grandes propriedades. O Terror se estabeleceu, igualmente, em áreas de Projetos de Assentamento.
Quando houver uma chacina, confronto com morte ou seja lá o que possa de gravíssimo ocorrer, o Estado vai dizer o quê?

Postagens mais visitadas