Exagero?

Santarém, paraíso de ONGs e urubus
Segundo notícia do site Alerta em Rede, na pérola do Tapajós quanto mais o samba do crioulo doido das ONG´s tocar, melhor para eles. Leia
Rio, 12/mar/06 – Com a intensificação, ocorrida nos últimos anos, das campanhas ambientalistas e de direitos humanos para “salvar” o Oeste do Pará da sanha predadora de agricultores, pecuaristas, madeireiros, garimpeiros, construtores de estradas, “escravagistas”, etc., houve uma verdadeira revoada de ONGs, de todas as extrações, que se instalaram ou foram criadas em Santarém.
Um observador atento e que viaja com freqüência à cidade em vôos de carreira, comentou com este Alerta que, a partir das suas avaliações visuais e auditivas (portanto, sem pretensões científicas), estima que pelo menos a metade dos passageiros são, via de regra, ongueiros e ongueiras.
Por outro lado, sempre lhe chamou a atenção a enorme quantidade de urubus existentes na cidade e arredores. Intrigado, foi esclarecido por uma autoridade local que a proliferação das aves se deve à falta de saneamento básico, situação esta agravada pelo fluxo incessante de embarcações de todos os tipos que chegam e partem da cidade. Com exceção dos grandes navios cargueiros, que têm seus tanques de lastro rigorosamente fiscalizados para evitar eventuais contaminações ambientais, as demais embarcações fazem a lavagem das suas instalações sanitárias in natura.
Estranha contradição. Como podem ONGs tão poderosas como o Greenpeace e outras, que se batem com tanto o ardor em defesa da flora e da fauna da Amazônia, jamais terem empreendido uma campanha para solucionar aquele que é, de longe, o maior problema ambiental de Santarém, a falta de saneamento básico?
Essa contradição revela duas coisas. A primeira, que o real objetivo das atuações de ONGs transnacionais na Amazônia não é a defesa do meio ambiente. A segunda deriva diretamente da cartilha do ambientalismo, que países do Terceiro Mundo (como eram então conhecidos) devem se limitar no uso de “tecnologias adequadas” ao seu estágio de desenvolvimento, daí o extrativismo cantado em prosa e verso pelas ONGs e os urubus como “lixeiros da natureza”.
Lamentável que Santarém tenha se tornado em um paraíso de ONGs e urubus.

Nenhum comentário:

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

  Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados A imagem peregrina da padroeira dos par...