Dane-se a pobreza

The New York Times
As esperanças de que a reunião dos líderes mundiais na Rússia, neste fim-de-semana, gere um acordo sobre o antecipado programa de financiamento de vacinas e drogas para países em desenvolvimento estão se apagando, com diferentes propostas sendo atrasadas por conta de diferenças e rivalidades, dizem grupos de defesa e especialistas internacionais de saúde, familiarizados com as negociações.
"O que mais nos preocupa é o quão politizada a coisa toda se tornou", disse o Dr. Tido Von Schoen-Angerer, da Campanha de Medicina Essencial dos Médicos sem Fronteiras. "É uma pena, pois cada proposta tem seus méritos".
O problema global das doenças epidêmicas é uma discussão importante na reunião do G8 , e muitos especialistas em saúde estavam convencidos de que um plano para induzir fabricantes de vacinas a darem mais atenção aos países menos desenvolvidos, uma idéia confirmada anteriormente pelos comitês do G8, seria anunciado. Porém, a proposta foi deixada de fora do comunicado final, disse um alto funcionário internacional, familiar com as negociações. "Essa era uma oportunidade de um grande avanço, mas agora parece que não vai acontecer", disse.
Três propostas rivais foram apresentadas pelos membros do G8.
Na primeira, chamada de plano de Compromisso Avançado de Mercado, proposta pela Itália e apoiada pelos Estados Unidos, os países ricos criariam um fundo para garantir que as nações pobres comprem novas vacinas designadas para uso próprio, fornecendo incentivos às indústrias farmacêuticas.
A Instalação Financeira Internacional para Imunizações, proposta pela Grã-Bretanha, pede que nações ricas formem alianças para levantar fundos e pagar pelas vacinas tão necessitadas no mundo em desenvolvimento.
Um terceiro conceito, apresentado pela França, usaria o dinheiro proveniente de um acréscimo no preço das passagens aéreas para comprar medicamento para os países pobres. Franceses e britânicos apoiaram as propostas de cada um e começaram a colocá-las em prática em nível nacional, sem a autorização do G8. Porém, a primeira proposta, a qual muitos especialistas esperavam que fosse finalizada nesta reunião, se encontra no limbo.
Críticos do plano de Compromisso Avançado de Mercado, na Alemanha e França, alegam que se a quantidade de dinheiro garantido às empresas farmacêuticas for muito alto, o plano poderia se transformar num presente para os fabricantes ocidentais, principalmente nos Estados Unidos. Os Estados Unidos não participou da proposta britânica e rejeitou a idéia francesa. "Tudo que é relacionado a impostos transnacionais significa uma excomunhão para os EUA", disse um participante das discussões.
Sabem o que Lula disse? Nada.
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