Na veia

O candidato do PSDB à presidência Geraldo Alckmin respondeu de maneira objetiva ao quadro de denúncias de corrupção que se instalou no país, desde a revelação do caso Waldomiro Diniz a mais de dois anos, estreando de maneira lamentável o governo Lula.
Seguiu-se o escândalo do Correios, Mensalão, Sanguessugas, PCC, tudo quase ao mesmo tempo, como numa peça sinfônica regida por um maestro do mal.
O candidato da oposição afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, "tapa o sol com a peneira" ao culpar o sistema partidário pelos casos de corrupção no seu governo.
Lula, candidato petista e líder nas pesquisas de intenção de voto, afirmou no fim de semana que uma reforma política é necessária de modo que sejam evitados episódios como o mensalão e cia.
"Não é só reforma política não, corrupção se combate não permitindo impunidade", disse Alckmin a jornalistas em evento de campanha no bairro do Itaim Paulista, extremo da zona leste de São Paulo. "Corrupção existe pela tolerância, pelas más amizades, pela falta de controle e por governo ineficiente".
Esse será um dos repertórios a ser usado por Alckmin e seus aliados, que, se colocado de maneira didática ao povão na propaganda na televisão que começa no próximo dia 15/08, angariará muitos votos ao tucano.
Neutralizar esses ataques será um desafio para Lula. O discurso que não sabia de nada e que mandou investigar e punir, não convencerá.

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