Radicalismo mata!

E o Líbano volta à estado de guerra por manter em seu território o grupo ultraradical Hizbollah, cujo site (www.HIZBOLLAH.ORG), por algum motivo, está fora do ar.
Radicalismo mata! Mata inocentes patrícios (dois adultos e duas crianças brasileiros) que visitavam parentes e foram atingidos por um míssil israelense que caiu no sul do Líbano, onde está sediada a organização acusada de terrorista.
É daquela região que migrou para o Brasil o meu avô, lá pelos idos de 1880.
Com a diplomacia deixada de lado - não por vontade própria-, mas em razão das circunstâncias dos acontecimentos de declaração explícita de guerra do Hizbollah contra o Estado de Israel, o lugar tornou-se um dos mais perigosos do mundo.
As gestões da representação diplomática brasileira no Líbano envidam esforços para garantir o mínimo de segurança para os cidadãos brasileiros que se encontram naquele país.
Outro agravante é o apoio da Síria as ações do grupo guerrilheiro. Nenhuma surpresa, pois, a Síria financia o Hizbollahh.
Um grupo de 17 turistas brasileiros foi retirado de Beirute pelo Consulado do Brasil para a Turquia, de onde voltaria ao Brasil. No final da tarde de ontem, horário local, os brasileiros já haviam percorrido uma distância de cerca de 200 km em segurança e haviam ultrapassado a fronteira com a Síria.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores, não houve interesse de um número maior de brasileiros em viagem pelo Líbano ou mesmo de residentes em deixar o país, alvo, nos últimos dias, de bombardeios israelenses. Em resposta à ação do Hizbollah, os bombardeios destruíram o aeroporto internacional de Beirute e bloquearam os portos do país. Existiriam cerca de 200 mil brasileiros no Líbano.
Civis - Pelo menos 27 civis libaneses morreram ontem, no quarto dia de combates entre Israel e o grupo terrorista Hizbollah, que prometeu "guerra total' depois que seu quartel-general foi destruído em Beirute. O número de civis mortos no Líbano chegou a 93. Quatro civis israelenses já morreram em disparos de mísseis do Hizbollah contra o norte do país, que ontem chegaram ao ponto mais distante da fronteira -35 quilômetros.
Alvo
- O ministro israelense da Imigração, Zeev Boim, afirmou ontem que Israel pretende eliminar o líder do grupo terrorista libanês Hizbollah, Hassan Nasrallah, na primeira oportunidade. “Ele não pode gozar de nenhuma imunidade. Na primeira oportunidade o liquidaremos. Por isso convém a ele rezar a Alá”, declarou Boim do partido centrista Kadima (do premiê israelense, Ehud Olmert).

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