Quem vai colocar o garrote?

E. Munch: El grito, 1893, cera, pastel y témpera sobre papel cartón, 83´5 x 66 cm, Munch Museet, Oslo.
Tela recuperada esta semana. Ainda não se sabe se é a original. Oxalá seja. A intenção, porém, deixo com vocês: É o meu Grito.














Pelo andar da carruagem, bimotores, jatos, carros e canoas em busca de votos no Pará, a dissimulação, pistas falsas, e pouca disposição da maioria dos candidatos em por, de verdade, o solado no território para conhecer face-a-face seu eleitorado a despeito do desencanto, graças à desilusão do eleitorado por dias melhores, torna essa eleição única.

Muito papel, garganta, ondas curtas e bytes, não informam de maneira clara e transparente o eleitorado. Grassam na mídia todo tipo de informação e especulação.

Tal partido elege tantos, diz um informante. Fulano de tal vai quebrar todos os recordes no sufrágio vindouro, jura outro veículo.

Os grupos de informação e contra-informação estão pecando na primazia da manipulação: o povão está mais cabreiro que peru em véspera de Círio.

A julgar pela propaganda na TV, o cenário não terá força para mudar corações e mentes. Não há empolgação. Pelo contrário, o negócio virou quem é o mais gostoso! Quem descobriu o Brasil!!

Uma desqualificação medonha para o grave momento em que vivemos, cercados que estamos de gente que tem mandato e está sendo acusada por seqüestro, tráfico de drogas, estupro e lavagem de dinheiro .

- Quem é o mais gostoso é!? Não achei graça nenhuma.

Temo que movimentos inomináveis estejam à cata de um disfarce para a velha e eficiente estratégia de comprar o eleitor.

Não há, de maneira concreta, e não sejamos hipócritas, quem segure o Caixa 2 e a compra de voto na boca de urna.

E você mano(a). O que acha dessa tese?

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