A confusão foi grande hoje em Marabá.
A Polícia Federal, tendo a frente uma delegada, com a justificativa de cumprir um mandato de busca e apreensão, adentrou com truculência o quarto do hotel onde o senador paraense Fernando Flexa Ribeiro (PSDB/PA) estava hospedado. Justificativa: busca de propaganda eleitoral irregular, que seria um jornal editado pelo jornalista Ronaldo Brasiliense em que foram publicadas matérias atacando a senadora Ana Júlia Carepa, candidata ao governo daquele Estado.
Eis a íntegra da nota enviada ao blog pelo senador Arthur Virgílio, líder do PSDB no Senado Federal:
A Polícia Federal, tendo a frente uma delegada, com a justificativa de cumprir um mandato de busca e apreensão, adentrou com truculência o quarto do hotel onde o senador paraense Fernando Flexa Ribeiro (PSDB/PA) estava hospedado. Justificativa: busca de propaganda eleitoral irregular, que seria um jornal editado pelo jornalista Ronaldo Brasiliense em que foram publicadas matérias atacando a senadora Ana Júlia Carepa, candidata ao governo daquele Estado.
Eis a íntegra da nota enviada ao blog pelo senador Arthur Virgílio, líder do PSDB no Senado Federal:
NOTA À IMPRENSA DO LÍDER DO PSDB NO SENADO
O Senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), hospedado num hotel da cidade de Marabá-PA, foi acordado por volta das 6 horas de hoje por uma delegada e alguns agentes da Polícia Federal, que entraram no apartamento de forma truculenta. De nada adiantou ele se identificar como Senador da República. Tentaram obrigá-lo a abrir uma mala, o que se recusou a fazer, mas a delegada o fez.Foi ato de flagrante arbitrariedade. O Senador, como qualquer cidadão deste País, merece respeito. Não foi o que ocorreu. A delegada e seus agentes recusaram-se até a se identificar. Simplesmente mandaram o Senador, se quisesse, interpelar judicialmente a ação policial.A alegação foi de que se cumpria mandado judicial de busca e apreensão. Não era, porém, especificamente contra o Senador. O objetivo era proceder, no hotel, à busca e apreensão de um jornal que faria críticas contundentes à candidata petista Ana Júlia Carepa e às suas alianças, a começar pelo PMDB do Deputado Jader Barbalho. O apartamento do Senador teria sido escolhido aleatoriamente. Esse é o estado policial que o governo Lula parece querer implantar. A Polícia Federal, respeitável instituição, com tantos e relevantes serviços prestados ao País, vem sendo forçada a atuar como instrumento de terrorismo político do governo petista do presidente Lula. Foi assim em relação ao caseiro Francenildo, é morosa quanto aos delinqüentes da república petista e anda a passo de tartaruga na investigação da origem do dinheiro criminoso apreendido com os petistas em São Paulo. Tão logo fui informado sobre esse lamentável episódio, dei, na condição de Líder da Bancada, total solidariedade ao companheiro Flexa Ribeiro e tomei as seguintes providências:
1) Telefonei para o Presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, para pô-lo a par do ocorrido e cobrar dele que ordene à Advocacia do Senado entrar com representação na Corregedoria da Polícia Federal;
2) Telefonei para o ministro Márcio Thomaz Bastos pedindo também as providências cabíveis para que o clima eleitoral não venha a causar arranhões no regime democrático que todos nós devemos preservar. E com ele continuei a manter contato no correr do dia.
Brasília, 25 de outubro de 2006
Senador Arthur Virgílio Líder do PSDB
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