Polícia bancada

Como em muitos municípios a pressão da população é quase que insustentável em relação à escalada da violência, vários prefeitos do sul do Pará têm que destinar valiosos recursos que num Estado bem administrado, seriam direcionados à investimentos para a melhoria da população.

Mas no Pará não é assim. O jornalista Waldyr Silva publicou em seu blog {aqui} o que se passa em Parauapebas, apenas para citar um exemplo:

  • Anote o quanto o prefeito Darci Lermen (PT) contribui por mês para essas instituições de segurança: Corpo de Bombeiros - convênio no valor de R$ 3.000,00 e uma Parati com despesas de R$ 2 mil.
  • Para Polícia Civil: alimentação, R$ 3.000,00; aluguel da residência do delegado, R$ 1.500,00; energia elétrica da casa do delegado, R$ 300,00; caminhonete L 200, R$ 6.500,00; e combustível para a frota, R$ 5 mil.
  • À PM, R$ 12.000,00 para combustível; R$ 1.500,00 de aluguel da residência militar; quatro veículos Gol locados, R$ 10.000,00; dois veículos Parati, R$ 4.000,00, três caminhonetes, R$ 19.500,00; três motos, R$ 1.800,00; e custo de manutenção da frota, R$ 12.000,00. E ainda R$ 7.990,00 para a associação militar.
  • Se você é bom de conta, faça a soma desses valores e descubra quanto a prefeitura contribui por mês para a segurança no município.

Nota deste blog: E como ficam os municípios que, ao contrário de Parauapebas, não possuem os roialties da exploração mineral?

- Apenas a sensação de insegurança.

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