Duvido! Mas seria ótimo

Reserva legal pode cair para 50% no Pará

O governo do Estado anunciou nesta segunda-feira, 18, durante sessão especial na Assembléia Legislativa, que está negociando com a presidência da República a assinatura de um decreto de revisão da reserva legal no Pará, que passaria de 80% para 50%.

O anúncio foi feito durante sessão solicitada pelo deputado estadual João Salame (PPS) para discutir a situação das indústrias de ferro-gusa de Marabá. A diminuição da reserva legal é uma antiga reivindicação do setor produtivo do Estado.

Os defensores da medida dizem que o Zoneamento Econômico-Ecológico do Estado definiu as áreas de preservação ambiental - transformadas em reserva - e de consolidação da produção. Estas áreas de consolidação já são alteradas pelo homem e teriam reserva legal de 50%.


6 comentários:

Anônimo disse...

fazendo a minha leitura para atualização dos assuntos paraenses.
abraços!

taís

Ricardo Rayol disse...

Sei não mas com essa estoria de petróleo acabando, bio combustivel etc isso deve ser manobra para plantar qualquer coisa que possa ser queimada em carros ao invés de ingerida pelo homem.

Yúdice Andrade disse...

Já que estamos debatendo, amigo, queira me responder: a redução das áreas de preservação florestal é boa por quê? Para quem? Gostaria de conhecer melhor sua posição a respeito.

Val-André Mutran  disse...

Reserva Legal nunca foi área de preservação professor. São conceitos totalmente diferentes. O Pará precisa para o seu crescimento da correção dessa aberração de 80% de área de reserva legal, inclusive em áreas já degradadas e antropizadas. Área de Preservação segue uma escala de Proteção. O homem pode até entrar nessas áreas, mas, só com autorização do Ibama. Noutras, até a entrada é proibida.
Não tem investidor sério que invista no Pará com uma restrição dessa magnitude.
Por exemplo: Você vai comprar uma área em Mosqueiro de 1000 metros quadrados e só pode utilizar 20%, porém pagando os 100@! Você topa comprar?
Como deve ser de seu conhecimento, o Zoneamento Econômico Ecológico do Estado foi aprovado pela Assembléia Legislativa, pelo Ministério do Meio Ambiente e pelas pessoas de bom senso para que não se avance nas áreas protegidas.
Deve é aumentar a produtividade no Campo paraense, maiores investimentos em correção de solo, replantio da Mata Siliar com espécies nativas, dentre outras inúmeras técnicas já disponíveis através de pesquisas da gloriosa Embrapa para que se aproveite o que já está ocupado pelo homem da Amazônia.
É isso que defendo. Mas, quem tem coragem de fazer?

Yúdice Andrade disse...

Obrigado, Val-André. De fato, faz tanto tempo que não lido com questões ambientais que não atentei para a diferença de conceitos. Vou tirar umas horinhas para estudar a questão e, mais à frente, farei um post a respeito. E o convidarei a ler.

Val-André Mutran  disse...

Professor, é sempre uma honra trocar idéia consigo. A matéria ambiental é uma das que mais me fascina pelo seu impacto direto em nossas vidas.
Abs

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