Balanço 2007 - Parte VI

Foi um ano muito difícil para a estreante Ana Júlia Carepa - primeira mulher eleita governadora o Pará. Pesou o desafio. Pesou-lhe também os problemas de saúde que a distanciaram quase que ao longo de todo o ano de um empenho melhor sob o ponto de vista de cobrança de sua equipe.

Desfilaram os problemas, destilaram-se -- felismente -- a boa vontade de resolvê-los, porém, fica para 2008, o desfecho da solução da redivisão territorial do Estado.

Ana chegou em pé em 2007 e considero-a, agora mesmo, avaliando tudo, uma mulher extraordinária.

O blog não lhe poupou críticas, reconhecendo, no entanto, seu extraordinário valôr para a consolidação da democracia num Estado coberto de problemas e repleto de potencialidades mal resolvidas.

Não foi, com toda a certeza, o tão menos difícil e com desafios de nossa cada vez pior política, o caso de outros, outrora estreantes, homens ou mulheres, para que fique num tom, algo, democrático, um desafio fácil. Pelo contrário, todos sabemos.

Herdar expectativas frustadas. Receber passivo algo com cara de armadilha, covenhamos, não acho justo. O povo paraense repudia tal ardil. Tanto é que elegeram-na com absoluta maioria dos votos.

O fato é que após o pôrre carnavalesco do ano passado. Reeleição para uns. Renovação e estréia para outros. Querendo ou não, 2007 foi ao mesmo tempo desafiador, inegavelmente trágico com o caso da menina presa com homens; mas, foi um ano de alertas.

Mas a nossa política pouco avançou no bem estar do paraense com o desastre da administração de Duciomar Costa (PTB), último arraial tucano a desandar a sociedade paraense.

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