Cantei a bola numa das últimas postagens de 2007. Péssima notícia para todos nós.
Como o Estado brasileiro é um mastodonte morto de fome e quem paga as suas despesas é o contribunte. Logo após o carnaval teremos uma surpresinha bem desagradável.
- Está em gestação um pacotaço para arrancar o nosso couro.
E Mantega diz que não é pacote...
Ricardo Allan e Leandro Colon - Da equipe do correio
Governo anuncia corte de R$ 20 bi nos gastos e aumento de impostos para arrecadar R$ 10 bi. Assim como a finada CPMF vai sobrar para a classe média
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inovou na história tributária brasileira. Pela primeira vez, o governo aumentou impostos no primeiro dia útil do ano e não no último, como reza a tradição. Os ministros da Fazenda, Guido Mantega; e do Planejamento, Paulo Bernardo, anunciaram ontem as medidas (veja ao lado) para compensar a perda de R$ 40 bilhões anuais pelo fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
A reação da oposição foi imediata e a decisão do governo promete azedar ainda mais o clima no Congresso a partir de fevereiro, quando dos parlamentares retornam do recesso de fim de ano (leia mais na página 5). Desde a aprovação do fim da CPMF, em meados de dezembro, o Palácio do Planalto ensaiava uma resposta, apesar da pressão dos parlamentares.
O pacote de medidas confirmado pelos ministros foi uma mistura de cortes de gastos e elevação de tributos pagos pelos bancos e por quem faz operações financeiras, como empréstimos. O maior prejudicado pode ser a classe média.
“Nos concentramos mais nos cortes de gastos de custeio e investimento, que vão incidir nos três poderes. Todo mundo vai ter que apertar um pouco o cinto. As demais medidas não foram um pacote, mas sim um modesto ajuste tributário”, minimizou Mantega. O “ajuste” vai implicar, por meio de medida provisória, um aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para o setor financeiro, que os bancos podem acabar repassando para os clientes na forma de juros mais altos. A MP deve ser publicada nos próximos dias, de acordo com os ministros.
A outra iniciativa foi a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), em especial sobre os empréstimos feitos por pessoas físicas. Além de aumentá-lo, o governo decidiu ainda aplicar uma alíquota de 0,38% sobre cada transação alvo de IOF, mesmo percentual usado na CPMF. Segundo os ministros, essa medida será publicada no Diário Oficial da União de hoje e terá validade imediata.
Cortes
O governo pretende ainda cortar despesas no valor de R$ 20 bilhões e obter mais R$ 10 bilhões com o aumento dos dois tributos. Nas estimativas oficiais, os R$ 10 bilhões restantes virão do aumento natural da arrecadação, causado por uma previsão de crescimento econômico maior do que a esperada inicialmente. “Esse ajuste se fez necessário para preservar o equilíbrio fiscal e a manutenção do superávit primário. Não vai interferir no ritmo de crescimento da economia”, disse Mantega. O superávit (economia para pagar juros da dívida pública), essencial para a confiança dos investidores na economia brasileira, será de pelo menos 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo Paulo Bernardo, os cortes de despesas serão discutidos com o relator do Orçamento de 2008, deputado José Pimentel (PT-CE), a partir da semana que vem. A idéia, de acordo com o ministro, foi evitar um corte linear e também preservar a área social e as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Dos cerca de R$ 30 bilhões estimados em investimentos neste ano, R$ 18 bilhões são do PAC. “Os cortes irão recair mais nos investimentos, mas também vamos fazer um esforço para diminuir as despesas de custeio”, afirmou. O ministro antecipou que o governo
vai rever os contratos com empresas de vigilância e limpeza que prestam serviços aos ministérios.
Já Mantega ainda descartou, por enquanto, a possibilidade de o governo apresentar uma proposta para um novo imposto do cheque. “Não cogitamos recriar a CPMF”, afirmou.
Com o aumento do IOF, as ações dos principais bancos tiveram forte queda.
Classe média vai pagar o rombo da extinção da CPMF
Acompanho fatos relevantes a partir de abordagem jornalística, isenta e independente
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2 comentários:
Grande Val-André!
Feliz Ano Novo!
Para completar o pacote é de se esperar que os políticos também queiram aumentar seus salários, para compensar alguma perda ou algo assim. Aí fecha a conta.
O quer faremos?
Abração!
Obrigado grande. Mas, olha só. O esquema é bem simples: Como quem paga a conta somos nós, e o governo nos lasca e não elegemos nem 1/4 de nossos representantes.
Fica decretado sem publicação no Diário Oficial dos safados executivos espalhados Brasil afora o seguinte Decreto:
Artigo 1.o:
Fica estabelecido que a Classe Média deste país...como nunca dantes (arghh!). Nova tributação do Imposto de Renda.
Acabou a folga cambada de insolentes! (O povo me elegeu prá isso).
Artigo 2.o:
Os imbecis que acharem ruim, que procurem o Dom Luiz Flávio Cappio que o STF depois me dará razão...!
* § PARÁGRAFO PRIMEIRO - Fica desde já estabelecido que o idiota que pensar em sonegar o imposto, ficará sujeito a uma visita da Força Nacional, tendo a frente o Capitão que protagonizou o Filme Tropa de Elite;
* § PARÁGRAFO SEGUNDO - Se o desgraçado que por ventura escafeder-se (remota possibilidade no atual sistema). Podem queixar-se ao Papa Bento XVI.
Ele tem a receita para ninguém passar fome.
Justificativa do Projeto. (Não tem, mas vamos lá).
Publica essa merda logo! O projeto é prá mostrar que nunca antes nesse país a oposição será o que quer ser... Oposição nesse país é o PT que sabe fazer...ninguém mais.
Art. 3.0:
Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 03 de janeiro de 2008;
187.o ano da Independência e 110.o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Este texto não substitui o publicado no DOU que estabelece que somos todos uma cambada de retardados mentais.
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É isso aí Marky?
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