A comissão ouviu e recolheu o material do que seriam as provas de "torturas" praticadas por policiais na missão de desocupação de fazendas invadidas na região por membros que se dizem ligados à Liga dos Camponeses Pobres.
O prejuízo ainda não totalmente contabilizado foi de R$ 100 milhões e os proprietários terão que absorvê-los ou, vender tudo e "vazar" do Pará, como pelo menos meia dúzia o farão e outras já o fizeram antes que o prejuízo caísse sobre suas cabeças e responsabilidades.
Panfletos fartamente distribuídos também foram na mala do deputado Arnaldo Jordy (PPS).
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(Frente)
Extremamente irritados de terem visto seus planos serem enterrados com a prisão dos bandidos que estavam na linha de frente da farsa. A Liga dos Camponeses Pobres promete uma ação inesquecível para os próximos dias.
Só não contava com a entronização do novo Secretário de Segurança Pública do Estado, o ex-superintendente da PF no Pará, adido militar na Colômbia e ex-superintendente da PF em Sampa, Geraldo Araújo, que conhece muito bem as ferramentas para separar o jôio do trigo, espera-se.
A marginália ficou mufina, mufina.
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Verso do panfleto
Se houve abusos ou excessos dos policiais que participaram da missão. Está mais do que na hora de abrir sindicância interna, a Ouvidoria apresentar o que tem e punir exemplarmente os culpados.
O que não dá é o Pará ser o segundo maior estado do Brasil - um dos maiores do planeta em área territorial - e aceitarmos a morte por um pedaço de terras de 15 ou 30 hectares. É a falência inconteste do modêlo safado de Reforma Agrária o qual o presidente e seu antecessor insistem em implantar no país.
Reforma agrária é assunto resolvido no século XIX.
Será que não terá nunca na história desse país (sic) um homem público competente para torná-la realidade?
Uma sugestão: a municipalização do processo seria um bom começo.
Não vou abrir espaço para fantoches revolucionários. Mas, se continuar assim o andar do trem. Já era o setor produtivo no campo brasileiro.
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