Decretado a morte dos formadores de opinião

Elite e opinião pública continuam apartadas


A propósito do post sobre a última pesquisa DataFolha acerca das eleições no Rio, intitulado "Crivela, imune a desgaste no morro lidera no Rio", O leitor deste blog que se assina Richard Pereira (ricdalui30@hotmail.com) comentou:

"O PIG (Partido da Imprensa Golpista) ANDA DESESPERADO, A TÁTICA DE CRIAR MENTIRAS , INVENTAR FATOS, NÃO ESTÁ MAIS DANDO CERTO. O POVO APRENDEU: O QUE O PIG APRESENTA COMO UM FATO, NA REALIDADE É O OPOSTO. VAI SER LINDA A ELEIÇÃO PARA AS PREFEITURAS. OS ALIADOS DO PRESIDENTE LULA DARÃO A MAIOR SURRA ELEITORAL DE TODA A HISTÓRIA E OS COITADOS DO PSDB-DEM VÃO DECRESCER QUE NEM BOLO ABETUMADO (Nota do blog: segundo o dicionário, abetumado é: 1) adj., tapado ou parecido com betume; calafetado; 2) Brasil, fig., taciturno, macambúzio; pão/bolo -: diz-se do pão muito pesado e compacto, solado).

Independentemente de se concordar ou discordar do que diz o Richard, vale anotar: tem uma parcela cada vez maior do eleitorado para a qual as denúncias da imprensa e as projeções catastróficas dos analistas políticos já não estão mais surtindo efeito. Antes, era tal o poder destes analistas -- e da imprensa -- que, em política, bastava ficar de olho no caminho seguido pelos chamados formadores de opinião para se saber aonde, cedo ou tarde, iria a opinião pública.

Era o chamado "efeito pedra n'água". A opinião pública se formava por círculos concêntricos (idênticos aos que se formam quando uma pedra cai na água), a partir da opinião de setores centrais da sociedade.

A reeleição do Lula foi um baque nessa teoria. Os "formadores de opinião" escandalizaram-se com o Mensalão e os analistas políticos e a imprensa em geral deram como certa a derrota de Lula nas urnas. Mas os tais círculos concêntricos não se formaram...

Leia mais da opinião de Tales Alvarenga aqui.

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