Acossados pela crise mundial de crédito e tentando salvar seus negócios da bancarrota em meio à crise econômica, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresenta hoje ao Congresso a agenda de prioridades do empresariado. A relação tem 119 pontos, mas a atenção se concentra em uma agenda mínima de 13 pontos, entre projetos que os empresários querem aprovar e outros que eles se esforçam para barrar. “A crise aumenta a importância dessas propostas”, diz o deputado Armando Monteiro Filho (PTB-PE), presidente da CNI. “O Congresso precisa dar uma resposta aos problemas da economia”. A entidade espera dar uma demonstração de força, reunindo mais de 300 parlamentares no lançamento de sua plataforma.
Apesar da força política e financeira, os industriais têm enfrentado dificuldades para fazer sua agenda prevalecer no Congresso. Esta é a 14ª edição da Agenda Legislativa da Indústria. Em 2008, apenas 20% dos projetos prioritários foram aprovados. Para este ano, a principal prioridade é a reforma tributária. A emenda constitucional sobre o assunto espera votação no plenário da Câmara. Apesar de algumas restrições, a CNI apoia a proposta. “Não é o ideal, mas ele aponta para questões importantes. Uniformiza a legislação, reduz o peso tributário sobre a folha de pagamentos e desonera investimentos e exportações”.
Fonte: Correio Braziliense.