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Fórum não deve ser usado como palanque eleitoral, afirma Maria Luiza Mendonça, uma das criadoras do evento
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Querer não é poder
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Fórum Social Mundial 2009
Acompanho fatos relevantes a partir de abordagem jornalística, isenta e independente
Protestos contra Rede Globo no Fórum Social Mundial em Belém
Índios Tembés se retiram do fórum em protesto.
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Estatais bancam R$ 850 milhões para realização do Fórum Social Mundial em Belém
Evento não ocorreria no Brasil sem apoio de empresas do governo, diz fundador
Para participantes, ligação com as instituições pode direcionar politicamente o encontro; contrapartida para empresas é publicitária
Quatro empresas estatais contribuíram com R$ 850 mil para a organização do Fórum Social Mundial deste ano, que acontece até o dia 1º de fevereiro em Belém (PA).
Petrobras (R$ 200 mil), Banco do Brasil (R$ 150 mil), Caixa Econômica (R$ 400 mil) e Eletronorte (R$ 100 mil) afirmam que a contrapartida do patrocínio foi publicitária -anúncios no material impresso do encontro e nos locais onde as palestras são realizadas.
No caso do Banco do Brasil, houve também o acerto para que a instituição fosse o banco oficial do evento.
Nas placas espalhadas pela UFPA (Universidade Federal do Pará) e pela UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia), os dois principais locais onde o encontro acontece, a reportagem viu os logotipos da Petrobras e da Caixa, mas nenhum da Eletronorte.
A questão de como bancar o fórum é polêmica. Como o encontro se pretende apartidário, há participantes que dizem que a vinculação com empresas gerenciadas pelo governo federal cria a possibilidade de que ele seja, do ponto de vista político, "chapa branca".
Em 2003, por exemplo, o evento conseguiu arrecadar R$ 1,8 milhão com Petrobras e Banco do Brasil -valor já corrigido pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Para as edições de 2004 e 2005 do fórum, a Abong (Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais) recebeu, em valor também corrigido, cerca de R$ 640 mil dos Correios por meio da SMPB Comunicação, agência de publicidade de Marcos Valério. O publicitário é acusado de ser o articulador financeiro do esquema do mensalão.
À época, a associação se disse "perplexa" e afirmou que desconhecia a possibilidade de que o dinheiro pudesse ter uma origem irregular.
Autofinanciamento
Para Cândido Grzybowski, do Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), fundador do evento, "não haveria fórum no Brasil" se não houvesse apoio de estatais.
"Mas este ano foi o que teve o menor valor [das estatais]", disse. Segundo Grzybowski, a "pequena" ajuda das empresas ligadas ao governo federal é resultado de uma maior eficiência do autofinanciamento -pelo qual as próprias entidades que compõem o Fórum Social o financiam por meio, por exemplo, do pagamento de taxas de participação.
Grzybowski nega que os investimentos feitos pelas estatais direcionem a orientação política do encontro. "Não há condicionamento. Nunca me impuseram nada como agenda. A Petrobras não faz outros patrocínios?", afirmou.
Além dos valores das estatais, o Fórum Social atraiu para cidade de Belém investimentos públicos -dos governos federal e estadual- recordes, de aproximadamente R$ 145,3 milhões para as áreas de infraestrutura, segurança e saúde.
Para participantes, ligação com as instituições pode direcionar politicamente o encontro; contrapartida para empresas é publicitária
Quatro empresas estatais contribuíram com R$ 850 mil para a organização do Fórum Social Mundial deste ano, que acontece até o dia 1º de fevereiro em Belém (PA).
Petrobras (R$ 200 mil), Banco do Brasil (R$ 150 mil), Caixa Econômica (R$ 400 mil) e Eletronorte (R$ 100 mil) afirmam que a contrapartida do patrocínio foi publicitária -anúncios no material impresso do encontro e nos locais onde as palestras são realizadas.
No caso do Banco do Brasil, houve também o acerto para que a instituição fosse o banco oficial do evento.
Nas placas espalhadas pela UFPA (Universidade Federal do Pará) e pela UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia), os dois principais locais onde o encontro acontece, a reportagem viu os logotipos da Petrobras e da Caixa, mas nenhum da Eletronorte.
A questão de como bancar o fórum é polêmica. Como o encontro se pretende apartidário, há participantes que dizem que a vinculação com empresas gerenciadas pelo governo federal cria a possibilidade de que ele seja, do ponto de vista político, "chapa branca".
Em 2003, por exemplo, o evento conseguiu arrecadar R$ 1,8 milhão com Petrobras e Banco do Brasil -valor já corrigido pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Para as edições de 2004 e 2005 do fórum, a Abong (Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais) recebeu, em valor também corrigido, cerca de R$ 640 mil dos Correios por meio da SMPB Comunicação, agência de publicidade de Marcos Valério. O publicitário é acusado de ser o articulador financeiro do esquema do mensalão.
À época, a associação se disse "perplexa" e afirmou que desconhecia a possibilidade de que o dinheiro pudesse ter uma origem irregular.
Autofinanciamento
Para Cândido Grzybowski, do Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), fundador do evento, "não haveria fórum no Brasil" se não houvesse apoio de estatais.
"Mas este ano foi o que teve o menor valor [das estatais]", disse. Segundo Grzybowski, a "pequena" ajuda das empresas ligadas ao governo federal é resultado de uma maior eficiência do autofinanciamento -pelo qual as próprias entidades que compõem o Fórum Social o financiam por meio, por exemplo, do pagamento de taxas de participação.
Grzybowski nega que os investimentos feitos pelas estatais direcionem a orientação política do encontro. "Não há condicionamento. Nunca me impuseram nada como agenda. A Petrobras não faz outros patrocínios?", afirmou.
Além dos valores das estatais, o Fórum Social atraiu para cidade de Belém investimentos públicos -dos governos federal e estadual- recordes, de aproximadamente R$ 145,3 milhões para as áreas de infraestrutura, segurança e saúde.
Fonte: CB.
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A culpa é da imprensa
Muito menos poético, mas um tanto messiânico, o empresário Oded Grajew, em artigo publicado no mesmo jornal, em defesa enfática do evento, criticando o Fórum Econômico Mundial, de Davos, diz:
Os idealizadores, organizadores, apoiadores e participantes do FSM eram ridicularizados por boa parte dos "analistas" econômicos e políticos. Eram tachados de retrógrados que só sabiam criticar, mas que não tinham nenhuma alternativa a propor. Porém, já na primeira edição, milhares de participantes vindos de dezenas de países se organizaram em mais de 1.500 oficinas, debates, conferências e seminários que denunciavam os problemas e os riscos para as pessoas, a economia, a democracia, o meio ambiente e a paz mundial do modelo de desenvolvimento vigente. Ao mesmo tempo, propunham e apresentavam práticas e políticas que apontavam para a justiça social, a democracia participativa e o desenvolvimento sustentável. Infelizmente, uma parte da mídia tentou desqualificar o evento, dando visibilidade apenas aos protestos e às críticas, sem mostrar as propostas e as alternativas.
Os idealizadores, organizadores, apoiadores e participantes do FSM eram ridicularizados por boa parte dos "analistas" econômicos e políticos. Eram tachados de retrógrados que só sabiam criticar, mas que não tinham nenhuma alternativa a propor. Porém, já na primeira edição, milhares de participantes vindos de dezenas de países se organizaram em mais de 1.500 oficinas, debates, conferências e seminários que denunciavam os problemas e os riscos para as pessoas, a economia, a democracia, o meio ambiente e a paz mundial do modelo de desenvolvimento vigente. Ao mesmo tempo, propunham e apresentavam práticas e políticas que apontavam para a justiça social, a democracia participativa e o desenvolvimento sustentável. Infelizmente, uma parte da mídia tentou desqualificar o evento, dando visibilidade apenas aos protestos e às críticas, sem mostrar as propostas e as alternativas.
Então estamos combinados. A imprensa é a culpada?
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Expectativa poética da senadora
No artigo "A pororoca avança", a senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PT-AC) diz em trecho sobre sua expectativa com a realização do Fórum Social Mundial em Belém: O grande desafio deste fórum pode ser o de transitar para fora dos seus próprios círculos, juntar forças e agir. Como uma água que vai abrindo seu leito, desde uma pequena nascente, recebendo igarapés. E acaba formando gigantes como o Tapajós, o Amazonas, o Tocantins, o Xingu, o Madeira. Que eles nos inspirem nesses dias em Belém.
Poético, não?
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