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Joe Satriani amanhã em Brasília

Satriani solta seus trovões e relâmpagos no Rio e toca amanhã no Iate Clube de Brasília

Fã oferece coroa a Satriani - Foto Licias Santos

Val-André - Em turnê pelo Brasil, o guitarrista Joe Satriani chega à capital federal no sábado (2). O show visto pelos brasilienses é o de divulgação do mais recente disco, Professor Satchafunkilus and the Musterion of Rock, lançado em abril deste ano. Em seu 12º trabalho solo, Satriani leva o toque roqueiro de sua guitarra a faixas instrumentais como Overdriver e I Just Wanna Rock, entre outras. Músicas de discos anteriores, como Surfing With the Alien e Super Colossal, também estão no roteiro – além de Summer Song, que o tornou o primeiro artista a ganhar dois Grammy pela mesma canção.

Iate Clube. SCEN Trecho 02 Conjunto 04. Tel: (61) 3364-0004. Sábado (2), 22h. R$ 80,00 a R$ 100,00 (arena) e R$ 140,00 a R$ 200,00 (setor Hot Zone).


Joe Satcha Satriani exerceu seu habitual virtuosismo em uma hora e 50 de show no Credicard Hall na noite de quinta. Cheguei às 22h e sua guitarra já roncava na música de abertura “I just wanna rock”. Me too. Vamo nessa. Lá embaixo umas três mil pessoas e a habitual multiplicação de luzes dos celulares e câmeras. Há alguns anos era a maior frescura o controle em shows internacionais, hoje dançou geral. Todo mundo leva suas fotos do show para casa, outra conquista da era digital.

Joe veio com três músicos, o baterista Jeff Campitelli, o guitarrista Galen Henson que faz base e dobra alguns solos com ele e o baixista Stu Ham, que teve direito a um show particular de uns 20 minutos. Ele fez uma bela versão no baixo meio seco de “Goin’ to California”, do Led Zeppelin, e até mandou no instrumento o grito de guerra “olé olé olé olá...” e a platéia “Mengo, Mengo”. A seguir fez umas exibições de virtuosismo com muitos slaps e escalas rapidíssimas enquanto o resto da banda dava um descanso, especialmente o baterista, muito exigido nos temas aeróbicos do patrão.

O som estava perfeito, alto e encorpado, Satcha usou três guitarras do seu modelo da Ibanez com uso intenso de alavanca para sustain e efeitos. Ele sabe dosar bem o virtuosismo na execução dos temas não se importa em jogar 10 mil notas em cada minuto como seu ex-aluno Steve Vai, usa ganchos e riffs que empolgam a platéia e é melodioso em muitos momentos. Meu disco favorito dele até hoje (não conheço todos) é “Flying in a blue dream”, de 1989, que mereceu duas músicas nos show, “Flying” e “The mystical potato head groove thing”.

O show teve mais músicas do disco novo “Professor Satchafunkilus and the Musterion of rock” como “Ghosts” (faixa bônus), “Andalusia”, que começa com flamenco e desanda numa porradaria, “Musterion”, “Revelation”, “Overdriver”, “I just wanna rock”. Ele foi lá trás com “Surfing with the alien”, “Time machine” e “Summer song”.

Satcha fica em terras brasileiras até sábado quando toca em Brasília, Hoje, sexta, está em Belo Horizonte. Antes do Rio passou por Curitiba e São Paulo. Depois segue para Peru, México e Estados Unidos.

A abertura ficou a cargo de Fernnando Magalhães com seu trabalho solo instrumental. Quando cheguei ele já tinha tocado, mas já asissti ao show é é porrada pura com alta competência. Fernando toca com Márvio Fernandes (guitarra), Roberto Lly (baixo), Sérgio Vilarin (teclados) e Pedro Strasser (bateria). O guitarrista Kiko Peres, ex-Natiruts, abrirá o show de Satriani em Brasília. (Jam Session).

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