Carajás: O Brasil quer este Estado no mapa

EXCLUSIVO





Val-André Mutran
Brasília
- As peças publicitárias concebidas para a primeira parte da campanha pró-Plebiscito de Carajás, está sendo pela primeira vez veiculada num espaço de acesso público e foi desenvolvida pelo titular do blog, em associação com os publicitários Eduardo e Sérgio Sobreira.
Alegando falta de recursos, a Amat adiou sine die sua veiculação.
Em respeito aos simpatizantes da criação do novo Estado, tomo a liberdade de tecer algumas considerações sobre o assunto em razão de sua relevância e o oportuno clima pré-eleitoral. É assunto árido a ser tratado pelas candidaturas postas ao executivo e legislativo. Vamos ao tema:
Em seu Estatuto, a Amat defende como uma de suas razões de existir, a criação do novo Estado. Há diretoria específica para tratar do assunto. Tal diretoria é ocupada pelo prefeito Denimar Rodrigues, do município de São Félix do Xingu. A Amat é presidida por Valciney Ferreira Gomes, de Palestina do Pará.
Destaco um dos pontos da mensagem institucional da entidade: "Em seus 24 anos de história, a Amat assumiu firmemente o papel de defensora do desenvolvimento econômico, social e político da região e luta pela criação do Estado do Carajás".
De acordo com as razões institucionais para a criação do Estado de Carajás a Amat, em documento, justifica: Se analisarmos apenas a extensão territorial do Pará, já se justifica a redivisão territorial tão almejada por diversas regiões do Estado.
A exploração das margens do Tocantins e Araguaia data
de mais de 400 anos, mas o primeiro povoado definitivo na região foi fundado em 1892, apenas pouco mais de um século atrás.
Desde esses tempos remotos, a ocupação de Carajás veio do Sul do país e não do Norte. Esta característica deixou desde os primórdios, o sul e o sudeste do Pará ligados economicamente, socialmente e politicamente, à região centro-sul do país.
Nas últimas décadas, levas de imigrantes e algumas grandes empresas, atraídas pela política de incentivos fiscais, radicaram-se no sul e sudeste do Pará, atendendo ao chamado do Governo Federal “Integrar para não Entregar”. A região iniciou um processo de progresso econômico acelerado. Foram construídas cidades e novos municípios foram criados.
Surgiu então uma enorme demanda por infra-estrutura e a distância geográfica de Belém não permitiu a presença do Poder Público Estadual para encaminhar as soluções dos mais variados problemas. A localização estratégica dentro do eixo do Araguaia-Tocantins, as peculiaridades geopolíticas, a necessidade de maior proximidade do Poder Público, as experiências de outros estados recentemente criados e a urgência da melhor utilização dos recursos naturais, dentro da ótica do desenvolvimento sustentável, são alguns dos motivos que nos leva, legitimamente, a reivindicar a criação do Estado de Carajás após a consulta de todo o povo paraense, através do plebiscito.
Recorro mais uma vez à leitura do Estatuto da Amat e constato: compromisso firmado pela não politização da entidade.
Penso que a Amat deveria ser extinta. Em seu lugar, seria constituída uma agência de desenvolvimento da região de Carajás. Os fundos seriam regulamentados em Lei específica e não apenas com a contribuição das prefeituras que atualmente a compõem.
Um dos fundos seriam providos pela arrecadação de quem explora qualquer minério na região. Outro, das empresas agropecuárias, industriais e comerciais...E por aí vai.
É óbvio que o empresariado, com forte verniz arcáico, jurássico e atrasado, salvo raras exceções, vai alegar que a medida acarretaria aumento de impostos. Antecipo a romaria: "Não aguentamos a carga tributária..."
Uma agência para esse fim, desde que bem gerida, e aí racai-se em outro problema (vide a bandalheira da extinta Sudam e a inacreditável incompetência da ADA), bem gerenciada sob os aspectos que interessam ao fim, nunca ao meio, poderia promover a ocupação do hiato lamentável do Estado e da União na área.

As políticas de ambos os entes são sabidamente insuficientes para dar conta do recado. Falta tudo, na região que mais cresce na Amazônia, e talvez do Brasil.
Em artigo publicado pelo jornalista santareno Lúcio Flávio Pinto, pinçei este trecho: Há anos venho defendendo a criação de uma empresa pública sub-regional no Araguaia-Tocantins. Mas não pública apenas no papel. Pública através da subscrição de ações pelo público, que por ela deve ter interesse, a ela se deve solidarizar e dela deve ter benefícios reais.
Essa agência de desenvolvimento, sob a forma jurídica de empresa pública, irá gerir a maior parte dos recursos pagos pelas empresas como compensação pela extração intensiva que fazem de recursos naturais paraenses e amazônicos, para atendimento da insaciável fome do Primeiro Mundo. Essa agência, devidamente sujeita a controle externo, formulará um plano de desenvolvimento do vale do Araguaia-Tocantins e o porá em execução, criando a interlocução do setor público que falta para aproximar os empreendimentos privados do anseio social, da contingência regional, sobrepondo-se à pequenez dos limites intermunicipais, mas sem ignorá-los.
Ela tratará de estimular, induzir ou forçar a verticalização das cadeias produtivas, expressão que tem sido apenas retórica na boca de políticos que aparecem por aqui nas temporadas de voto ou na inauguração de obras, freqüentemente suspeitas de superfaturamento por sua conexão com fundos de campanha eleitoral, em seus inefáveis caixas dois, e viabilizar obras essenciais negligenciadas, como a transposição do rio Tocantins na barragem de Tucuruí.
Com aplicação, competência e exação, essa agência abrirá as entranhas de cada cavalo de Tróia que aparecer diante de nossas cidadelas, só colocando-os para dentro das muralhas quando ficar provado que realmente nos serve e não apenas se serve de nós. Aí, então, o desenvolvimento não será sustentável apenas no nome de batismo de eventos como este que agora nos reúne, numa solidariedade que transcende as barreiras do espaço e desafia os grilhões dos que não querem ver a verdade ser exercida no seu papel mais nobre: como a ferramenta da liberdade e do progresso. Que é o que firmemente desejamos.
Após estas considerações iniciais, aguardo o discurso dos candidatos ao governo do Estado sobre o assunto. Vale voto.

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Reflexões sobre energia e o agronegócio

Nada mais oportuno que após a decisão da Bolívia de nacionalizar suas reservas de gás e petróleo, que unilateralemnete "passou" a ter o controle absoluto sobre a produção e comercialização, secundado pela crise no agronegócio em Mato Grosso, que está levando à falência nossos produtores, são duas situações que sucitam reflexões profundas sobre os rumos da economia do Estado. Refletimos sobre a nossa dependência energética e sobre a política agrícola nacional e o modelo de agricultura que se pratica aqui. Refletimos, então, quanto à necessidade de buscar a nossa auto-suficiência energética e de debater os rumos da agricultura local.
São duas questões que têm muita ligação entre si. Não somente pelo fato de ser a energia imprescindível para o desenvolvimento das diversas atividades econômicas, em especial a nossa agroindústria. Necessitamos e necessitaremos ainda mais de gás, mas não podemos ficar dependentes dos humores dos presidentes da Bolívia, nosso principal fornecedor nacional...

Leia o artigo completo aqui de autoria da deputada federal (PMDB) Thais Barbosa, membro titular da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional

Incentivos Fiscais

Segundo a RD. Novaiorquina Coluna do Diário do Pará. Existe, entre tributaristas e financistas, a unânime opinião de que a solução dos problemas relativos à suspensão da lei dos incentivos fiscais, deve passar por amplo acordo político, e que o mesmo, deveria envolver todos os partidos, inclusive os de oposição. Isso para evitar que ação de inconstitucionalidade seja movida contra a lei que o governo planeja aprovar na Assembléia Legislativa.
Potoca!
1. Cabe ação imediata contra a decisão do STF. Cadê?
2.O Estado contratar um profissional do meio. Cadê?
3.Parar com essa conversa de transferir responsabilidades de um erro. Fizeram?
4.Um deputado da base aliada tem, motivado por iniciativa própria. Uma ação direta do item 1. Quem é?
5.Cadê o Procurador-Geral do Estado?
6.Deixa pra lá! Eles devem saber o que fazem. Sabem muito bem.

Tempos Pré-TV Digital

Se o bilionário negócio da TV Digital é sinônimo de guerra de bastidores no Brasil. Imagina o que está rolando na disputa de gigantes no segmento de assinatura.
Veja, na Radar, publicou a seguinte nota com insinuante provocação:

CONCORRÊNCIA

Ainda de olho no Cade

Na última quarta-feira, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou com restrições a fusão da Sky com a DirecTV. O órgão proibiu, pelo prazo de cinco anos, as empresas de agirem de forma discriminatória no fornecimento de conteúdo audiovisual e de transmitirem com exclusividade o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil, a Libertadores da América e os campeonatos estaduais de São Paulo e Rio de Janeiro. A decisão altera o futuro do mercado de TV por assinatura no Brasil. Porém, para 54 operadoras de TV por assinatura que há seis anos sofrem com o monopólio da transmissão dos canais esportivos, a única saída para o problema é a liberação imediata, para os seus mais de 3 milhões de consumidores, dos canais SporTV, SporTV 2 e Première Esportes (pay-per-view), produzidos pela Globosat. Essa será uma questão a ser julgada na próxima sessão do Cade, no dia 31 de maio. Interessa a todos os brasileiros. Todos de olho, portanto.

PELA ORDEM!

Fundamentos

Val-André Mutran
Brasília
- Passada a ressaca da mordaça imposta pela ditadura. Os veículos de comunicação em nosso país, estão à desejar.
Iniciativas como o Observatório da Imprensa. Comunique-se...Fiscalizam, criticam e provam, a cada dia que passa, que igualmente passam do mesmo mal: imaturidade.
Não há distanciamento entre o ente veiculador e o regulador.
Longe do pensamento cartesiano, um exemplo que considero até prosaico, preocupou-me.
Como o jornal O Globo, estampa em sua principal manchete: "Advogado diz que deputados são malandros. E é preso"; e na página interna, abre: "Advogado insinua que deputados são malandros".
Acabaram então os fundamentos da Imprensa?
O advogado nunca disse o que a manchete afirma. Na matéria interna, a mesma coisa. Tratou-se de interpretação do Editor.
Seria bom ler: "Os Elementos do Jornalismo. O que os jornalistas devem saber e o público exigir", de autoria dos americanos Bill Kovach & Tom Rosenstiel", com prefácio da edição brasileira de Fernando Rodrigues, publicado pela Geração Editora.

Projeto da LDO recebe 2,3 mil emendas

Agência Câmara
O projeto da nova Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) recebeu 2.321 emendas na Comissão Mista de Orçamento. O prazo para apresentação acabou na quarta-feira (24). As emendas serão analisadas agora pelo relator da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR).
De acordo com o presidente da comissão, deputado Gilmar Machado (PT-MG), o relatório deve ser entregue por Jucá na próxima semana, o que abre a possibilidade para que seja votado até o dia 10 de junho.
Das 2.321 emendas, 1.885 foram apresentadas por deputados, 325 por senadores, 55 por comissões permanentes das duas Casas e 56 pelas bancadas estaduais.

O Ivo é sincero

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Festão Tecnho

Foto: Lúcia Helena














Showzaço do Dj Inglês Fat Boy Slim no Estacionamento do Estádio Mané Garrincha. Posted by Picasa

Acabou o Outono

Foto: Marcus Vinícios














A metereologia decretou o fim antecipado do Outono em Brasília. Previsão do tempo para domingo: 10 graus e vento gelado. Acabou a manga curta. Entra, os casacos e cachecol. Posted by Picasa

Advogado pede vistas do processão e julgamento é adiado mais uma vez

O advogado Raimundo José Pereirsa dos Santos, pediu ontem vistas do Recurso Ordinário N.o 904, que pede a cassação dos diplomas do governador Simão Jatene, sua vice, Valéria Pires Franco, do senador Fernando Flexa Ribeiro, dos deputados Nilson Pinto, Zenaldo Coutinho e que pode inviabilizar a candidatura do ex-governador Almir Gabriel, por um conjunto de atos que caracterizam abuso do poder econômico, diz a inicial.
Fica adiado, portanto, o julgamento que abala gregos e troianos da política paraense

Vic Pires Franco faz consulta ao TSE

Foto: Site do Deputado











Site do TSE

Brasília, 25/05/2006 - O deputado Vic Pires Franco (PFL-PA) encaminhou hoje Consulta (CTA 1266) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a elegibilidade de cônjuges ou parentes de titulares de mandatos de vice.
O parlamentar questiona ao Tribunal se, no caso de um vice (vice-presidente, vice-governadores ou vice-prefeitos) de primeiro mandato não substituir ou suceder o titular nos seis meses anteriores ao pleito, o cônjuge e parentes podem se eleger para o mesmo cargo.
Segundo o deputado, a consulta busca esclarecer o entendimento do TSE sobre o assunto em face da Emenda Constitucional nº 16/97, que instituiu a possibilidade de reeleição dos titulares de cargos majoritários.
O Código Eleitoral, no artigo 23, estabelece que cabe ao TSE responder sobre matéria eleitoral às consultas que lhe forem feitas em tese, por autoridade com jurisdição federal ou órgão nacional de partidos políticos.

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

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