Quem recebeu o quê?

Confira como e qual foi o benefício de cada um dos parlamentares suspeitos de envolvimento na máfia das "sanguessugas", segundo depoimento dado por Luiz Antônio Vedoin à Justiça Federal, como moeda de troca para enquadrar-se na delação premiada.

O empresário matogrossense é apontado pelas autoridades como um dos operadores do esquema e sócio da Planam - empresa que fornecia as ambulâncias superfaturadas com verbas do Ministério da Saúde.

Pelas regras, é obrigatório a destinação de 30% do total de R$ 5 milhões à Saúde das emendas individuais que a cada ano um deputado federal ou senador tem direito.

Os depoimentos contra os envolvidos você confere aqui.

Abaixo o que pesa contra dois deputados federais e um ex-deputado paraenses.

Raimundo Santos (PL-PA) - Fez um acordo pessoal para receber 10% do valor das emendas. Parte do pagamento da propina teria sido paga a Ubiratan Lovelino Filho, um "agiota do Pará a quem o parlamentar estaria devendo".
Para disfarçar, quem fez os depósitos foi um motorista de Vedoin. O deputado indicou contas de assessores para os outros depósitos. Reclama que pagou R$ 104,6 mil a mais que o combinado e
que o deputado não devolveu o "empréstimo".


Josué Bengston (PTB-PA)
- Não tinha percentual fixo de propina, mas recebia "ajuda". Dois pagamentos de propina, no total de R$ 39 mil foram feitos em nome da Igreja do Evangelho
Quadrangular para "construção de um templo".
Também recebeu dinheiro na própria conta.

Ex-deputado federal Renildo Leal (PTB -PA) - Acertou 10% por emenda.
Além, do dinheiro, ganhou um aparelho de ultrassom no valor de R$ 70 mil. Um cheque, de R$ 15 mil foi emitido pela empresa Santa Maria para o parlamentar.

Pé de meia

O ex-deputado federal e presidente nacional do PT, José Genoino receberá indenização de R$ 100 mil como anistiado político.
Ele foi anistiado pelas perseguições e torturas sofridas durante a época do regime militar no episódio conhecido como "Guerrilha do Araguaia", ocorrido na década de 70.

Chagas ataca em Santarém

Causa perplexidade e revolta a constatação de casos do mal de Chagas em Santarém, Oeste do Pará. A doença está praticamente erradicada no mundo moderno e virou notícia nacional hoje na Radiobrás.
O Blog do Jeso já havia denunciado o problema.
Uma vergonha!

Município de Santarém, no Pará, registra 20 casos de doença de Chagas


Lourenço Melo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Vinte casos de doença de Chagas, com registro de uma morte, foram notificados no município de Santarém, a 780 quilômetros de Belém, no estado do Pará. No dia 9 de junho último, a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) havia concedido ao Brasil o Certificado Internacional de Eliminação da Transmissão da Doença de Chagas pelo Triatoma Infestans, nome científico do inseto conhecido como barbeiro.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é o primeiro país da América Latina a ter esse reconhecimento e nos últimos três anos foram investidos mais de R$ 97 milhões no combate ao vetor da doença.

O diretor de Controle de Endemias da Divisão de Vigilância em Saúde, da Secretaria municiapl de Saúde em Santarém, Bernardo da Silva Cardoso, alertou que no município e nas cidades vizinhas de Mojuí dos Campos e Garrafão existe plantação de soja e arroz, e o inseto pode ter se aproximado em busca de alimento (sangue de animais). Segundo os técnicos da Divisão, o barbeiro pode ser sido moído junto com frutas para fazer sucos e consumido pela população também em saladas.

Bernardo Cardoso informou que já estão sendo distribuídos panfletos para conscientizar os habitantes dos municípios onde houve registro recente da doença. E que amostras de sangue dos pacientes foram examinadas por laboratórios de Minas Gerais, São Paulo e Bahia, e pelo Instituto Evandro Chagas, de Belém. Nota divulgada hoje (27) pelo governo estadual anuncia que aguarda a confirmação de diagnósticos para a manutenção das ações de controle.

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2005 foram visitadas cerca de 1,9 milhão de casas de adobe ou de pau-a-pique nas áreas rurais do país. Os técnicos encontraram pouco mais de 200 insetos, mas sem risco de transmissão da doença de Chagas. Há cerca de 20 anos, pesquisa semelhante encontrou 250 mil barbeiros em uma área idêntica à da amostragem.

Agora é HH

Garotinho volta ao noticiário político à lá Chacrinha: confundindo mais que explicando!!

Anunciou seu apoio à candidata Heloísa Helena à presidência da República.

Bom para o Babá.

Confira a reportagem da Folha abaixo:

Após dizer que ficaria "neutro", Garotinho declara apoio a Heloísa

DA SUCURSAL DO RIO

O ex-governador do Rio Anthony Garotinho e o grupo que, sob o comando do economista Carlos Lessa, preparava o programa econômico do PMDB aderiram à candidatura de Heloísa Helena (PSOL) à Presidência. Por meio do assessor Carlos Rayel, Garotinho confirmou a intenção de votar na senadora. Lessa, primeiro presidente do BNDES no governo Luiz Inácio Lula da Silva, preparou o manifesto "Por que Heloísa Helena?".
Embora tenham optado pela mesma candidata, Garotinho e Lessa estão afastados. O presidente estadual do PMDB não será chamado a assinar o manifesto. Garotinho havia dito que pretendia se manter neutro na disputa no primeiro turno e que só anunciaria o voto em caso de segundo turno. Segundo Rayel, "as pressões das bases" fizeram-no mudar de idéia.
O rompimento entre Garotinho e a equipe de Lessa ocorreu com a derrota da tese da candidatura própria. O grupo considerou que o então pré-candidato divulgava indevidamente que o programa fora feito para ele. Lessa dizia nos eventos, quando questionado sobre o assunto, que o convite para preparar o programa econômico partira do deputado Michel Temer (SP), presidente nacional do partido. "Nosso candidato a presidente sempre foi o senador Pedro Simon [RS]", disse ontem o jornalista Paulo Jerônimo, assessor de Lessa.
Sobre o apoio de Garotinho, o candidato a vice-presidente na chapa, César Benjamin, disse que não houve conversas prévias. Benjamin integrou a equipe de Lessa. "Acolho e respeito o apoio dele, mas não houve contato entre nós."
Com a derrocada da ala pró-candidatura própria no PMDB, a equipe de Lessa se desfez. Benjamin disse que Garotinho não assinará o documento.
"É um manifesto de intelectuais. Há meses não falo com Garotinho", afirmou ele, para quem a adesão do grupo de Lessa representa a "convergência de socialistas e desenvolvimentistas". O manifesto tem a assinatura de intelectuais como Roberto Romano, Maria Sylvia de Carvalho Franco, Francisco Oliveira e Leandro Konder.

Campanha
Em Belo Horizonte, Heloísa defendeu ontem a aprovação da reforma tributária pelo Congresso. As mudanças no sistema tributário patrocinadas por seu governo, disse a candidata em discurso, beneficiariam os pobres, a classe média assalariada e o setor produtivo.

E aí Thomaz?

Confira o artigo do jornalista paraibano José Nêumanne

ABC Polítiko










A banca do distinto
Desde que o ex-presidente Fernando Henrique nomeou o criminalista José Carlos Dias para o Ministério da Justiça, este colunista tem combatido com sua funda (sem sequer um pedregulhozinho) essa idéia de jerico brasileira de entregar o comando do Estado, em nome da cidadania, na guerra contra o crime organizado a um serviçal dos chefões desta indústria.

Quando o colega de José Carlos Dias Márcio Thomaz Bastos foi nomeado para o mesmo cargo, o assunto voltou a ganhar relevância, mas nem por isso alguém se proclamou publicamente incomodado com o fato de o titular da pasta mais antiga do governo federal haver declarado, alto e bom som, que estava deixando uma banca de advocacia que lhe rendia a impressionante quantia de US$ 200 mil por mês. Ninguém prestou atenção ao fato de criminalistas não terem cidadãos decentes como clientes nem para a evidência de que tanto dinheiro assim não seria pago por mães famintas que furtam biscoitos nas gôndolas de supermercados, mas por altos executivos da delinqüência.

Quaisquer lembranças incômodas como esta seriam abatidas sem piedade pelo argumento politicamente correto de que, como José Carlos Dias, Márcio Thomaz Bastos prestou inestimáveis serviços à democracia como defensor de presos políticos durante o regime militar. Entre estes, Luiz Inácio Lula da Silva em pessoa. Agora, diante da entrevista ao Estado de S. Paulo de domingo, em que o dr. Bastos diz, entre outras pérolas, que "o problema não é pôr mais gente na cadeia, é tirar da cadeia quem não precisa estar lá", fica difícil resistir à tentação de perguntar se o autor desta frase atende prioritariamente a sua biografia de herói da resistência democrática ou a seu currículo de causídico comprometido com as causas de delinqüentes ricos, cruéis e poderosos. Quem o Dr. Bastos defende?

Os tanques nas ruas
"São Paulo errou ao não aceitar que os tanques do Exército saíssem às ruas", disse Sua Excelência, cometendo triplo equívoco. O militante dos direitos civis contra a ditadura deveria saber que um democrata de verdade não convoca tanques. Os clientes do criminalista não lhe pagariam bem como pagam se ele tivesse a ilusão de que tropas na rua impedirão que as hordas sob o comando do Primeiro Comando da Capital (PCC) continuem cumprindo ordens emanadas das celas das prisões onde vivem seus líderes com celulares que não precisam de carregadores de bateria. E, escusado dizer, o ministro serviria melhor o cidadão se fosse menos submisso aos verdadeiros interesses que comandaram suas declarações: a reeleição do ex-cliente e atual chefe presidente.

Superávit para quê?

Em outra pérola da entrevista a Luiz Rila e Vannildo Mendes, o ministro Bastos tentou explicar por que, ao contrário do que o presidente prometera, as verbas orçamentárias destinadas à construção de presídios foram "contingenciadas", ou seja, não foram gastas nas obras previstas. "Há outros valores em jogo. No projeto de estabilidade macroeconômica, é necessário criar superávit primário. Governo é assim: um cobertor um pouco curto para tudo", disse. Bastos escusou-se de declinar que valor seria mais importante que a vida do cidadão, que delegou ao Estado de direito, em cuja cúpula figura, o exercício do monopólio da força legítima exatamente para evitar que ela seja extinta ou sofra danos. Para que servirá o superávit se o PCC matar todos?

Coragem, gente!
O ministro não perdeu a chance de elogiar o trabalho da Polícia Federal. Na verdade, as operações que seus subordinados daquela instituição têm protagonizado estão carreando votos ao candidato à reeleição, a quem o entrevistado serve, mas este seria mais correto e justo se cobrasse dos agentes federais uma ação mais efetiva no combate contra o tráfico de drogas. A perseguição aos criminosos de colarinho branco é uma tarefa útil e deve ser aplaudida por todos os cidadãos de bem. Mas é muito menos arriscada que o enfrentamento a bala dos chefões do tráfico, cuja atividade ilícita propicia o financiamento para as ações do PCC. Têm sobrado estratégia e inteligência na PF, como o ministro apregoou, mas um pouco mais de coragem não lhe faria mal.

Cadeias só no papel
Na semana passada, entrevistada num canal de TV por assinatura, a socióloga Julita Lemgruber desmascarou, de forma implacável, o cinismo oficial federal em relação à guerra contra o crime organizado. Autora do capítulo específico sobre a questão penitenciária no tal Plano Nacional de Segurança Pública, a especialista disse com todas as letras e exibiu todos os números como provas de que a maioria das 27 propostas feitas para reverter a catástrofe das prisões e deter a ousadia do PCC não foi posta em prática pelo governo federal. Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), por exemplo, R$ 140 milhões do Fundo Penitenciário (Funpen) não foram usados para a construção de novas celas.

José Nêumanne é jornalista e escritor. Artigo publicado no Jornal da Paraíba.

A praga vem de longe

Muitos acham que esse esquema das Sanguessugas é coisa recente. Não é.
A praga vem desde 1993 quando foi "desmonstada" a "Máfia dos Anões do Orçamento".
Já está em discussão de que maneira se evite a má utilização dos recursos do orçamento, extinguindo-se as emendas individuais.

O blog duvida que esta proposta vingue.

Uma solução mais factível seria a adoção de um Orçamento impositivo com regras transparentes e punitivas.

Ao mestre com carinho

Mas assim ninguém agüenta!
O camarada Fernando Gonçalves (PTB-RJ) que era o suplente de Bob Jefferson, nem bem esquentou o lugar e já é acusado de levar propina de R$ 300 mil dos bom moços da Planam.

Leia matéria aqui.
MTV estimula voto nulo nas Eleições !

O ex-Blog do Cesar Maia chamou a atenção para a irrugularidade cometida pela Rede MTV Brasil que configura crime eleitoral ao estimular o voto "nulo".
Na vinheta que está veiculando em sua grade de programação. A
MTV Brasil, uma associação de capital da Editora Abril e Grupo Folha, esqueceram-se que é vetado a concessionário público desobedecer as regras eleitorais vigentes.
Pelos Corredores do Planalto quer saber qual providência o Ministério Público Eleitoral tomará, assim como, que medida o Conselho de Regulamentação das Emissoras de TV do Ministério da Justiça adotará sobre esse abuso.

Lula veta integralmente a "Lei Pastor Amarildo"

O presidente LuLa vetou hoje a noite, integralmente, o PL nº 79, de 2004, apelidada de "Lei Pastor Fenaj Amarildo", que queria mudar as regras para as funções jornalísticas.
Se for reelito o presidente poderá decidir sobre outra proposta a ser formulada por um grupo de trabalho criado hoje.

CPMI notifica mais 33 parlamentares

Por acordo do grupo parlamentar que dirige os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos "Sanguessugas", a relevância como elemento acusatório do depoimento do empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin, sócio da Planam, foi considerado juridicamente válido como elemento que justifique a notificação de outros 33 deputados e dois senadores no processo, oportunizando aos suspeitos, o direito de apresentarem suas defesas prévias na investigação que poderá resultar na perda de seus mandatos.
A comissão agiu com rapidez e já está notificando esse outro grupo de 33 parlamentares supostamente envolvidos no escândalo.
O prazo de defesa escrita é de cinco dias após a notificação.
Abaixo você confere a nova lista que inclui, agora em caráter oficial, mais um parlamentar paraense:

1. Adelor Vieira (PMDB-SC)

2. Agnaldo Muniz (PP-RO)

3. Almerinda de Carvalho (PMDB-RJ)

4. Benjamin Maranhão (PMDB-PB)

5. Carlos Dunga (PTB-PB)

6. Carlos Nader (PL-RJ)

7. Celcita Pinheiro (PFL-MT)

8. César Bandeira (PFL-MA)

9. Cleuber Carneiro (PTB-MG)

10 .Coronel Alves (PL-AP)

11. Érico Ribeiro (PP-RS)

12. Feu Rosa (PP-ES)

13. Gilberto Nascimento (PMDB-SP)

14. Helenildo Ribeiro (PSDB-AL)

15. Heleno Silva (PL-SE)

16. Ildeo Araújo (PP-SP)

17. João Grandão (PT-MT)

18. João Magalhães (PMDB-MG)

19. Jonival Lucas Júnior (PTB-BA)

20. Jorge Pinheiro (PL-DF)

21. Josias Quintal (PSB-RJ)

22. Josué Bengston (PTB-PA)

23. Marcondes Gadelha (PSB-PB)

24. Marcos de Jesus (PFL-PE)

25. Nilton Baiano (PP-ES)

26. Paulo Gouveia (PL-RS)

27. Paulo Magalhães (PFL-BA)

28. Ricardo Rique (PL-PB)

29. Robério Nunes (PFL-BA)

30. Saraiva Felipe (PMDB-MG)

31. Wellington Roberto (PL-PB)

32. Magno Malta (PL-ES)

33. Serys Slhessarenko (PT-MS)

Proteína

Nos grandes centros consumidores do Brasil a carne bovina já acumula uma queda inédita, na ponta, de inacreditáveis 17% nos grandes supermercados.
Focos de Febre Aftosa e excesso do produto em plena entressafra são o motivo do fenômeno.
Filé a R$ 9,90 o quilo vende à rodo numa das grandes redes varejistas do país.
E no Pará? Não li uma materiazinha a respeito.

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