Infraero registra 120 atrasos nos aeroportos do País
Um novo balanço da situação dos aeroportos foi divulgado pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Entre a meia-noite de ontem e as 19h de hoje, dos 1.191 vôos previstos para os aeroportos de todo o País no período, 120 sofreram atrasos e 51 foram cancelados. No Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, dos 157 vôos programados, a Infraero registrou, até as 18h deste domingo, seis atrasos e 11 cancelamentos. No Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, dos 194 vôos, 19 sofreram atrasos e nove foram cancelados. No Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, dos 117 vôos programados, sete tiveram atraso e dez foram cancelados. No Santos Dumont, também no Rio, dos 37 programados, dois vôos sofreram atraso e outros dois foram cancelados. Os aeroportos que registraram maior número de cancelamentos de vôos, em termos percentuais, foi o de Rio Branco, no Acre (16,7%), Florianópolis (11,1%) e do Galeão (8,5%). Os aeroportos de Juazeiro do Norte (CE) e Uberlândia (MG) sofreram o maior número de atrasos em termos percentuais: Dos dois vôos previstos em Juazeiro, um sofreu atraso e, em Uberlândia, das seis partidas programadas, duas tiveram atrasos.
Achando que com uma farda camuflada e agarrado à uma sucurí, o ministro da Defesa, Nelson Jobim vai resolver o problema do caos aéreo que se instalaou no país há mais de um ano, ele deve estar redondamente enganado. Fechou-se em "copas" e não disse nada sobre mais oito mortos que soman-se à maior tragédia em um único ano na história da aviação civil brasileira.
O governo Lula que já estava marcado como o mais corrupto de todos os tempos, amargará a responsabilidade pela morte de mais de duas centenas de brasileiros por pura incompetência de gestão.
Até que enfim um veículo de alcance nacional dá destaque para o grave problema.
Justiça
Faroeste no Pará
Sem-terra e bandoleiros saqueiam e destroem fazendas no sul do estado e a governadora Ana Júlia Carepa nada faz para impedi-los
Leonardo Coutinho, de Santa Maria das Barreiras
Fotos arquivo pessoal
A Fazenda Vitória Régia (acima, à esq.) foi incendiada por sem-terra. Acima, integrantes armados e encapuzados da Liga dos Camponeses Pobres ocupam a Fazenda Forkilha. Ao lado, a Fazenda Rodeio, depredada por bandidos
Os frigoríficos descobriram o sul do Pará há dez anos. O baixo custo da terra atraiu os gigantes Bertin, Minerva e aventureiros que se embrenharam no setor, como o banqueiro Daniel Dantas. Hoje, a área, equivalente à do estado do Rio de Janeiro, abriga um dos maiores rebanhos do país. A economia floresceu, os investimentos chegaram e o preço do hectare dobrou desde 2004. Agora, uma onda de conflitos agrários e um surto de banditismo ameaçam interromper o desenvolvimento. Vinte e cinco fazendas já foram invadidas. Vinte delas ainda estão ocupadas e oito foram destruídas. A Justiça concedeu mandados de reintegração de posse a nove fazendeiros. Nenhum deles foi cumprido, porque a governadora Ana Júlia Carepa, do PT, editou uma portaria proibindo a polícia de interferir nos conflitos agrários. Pasme, mas é isso mesmo. A medida define esses casos como "conflitos sociais" e estabelece que eles devem ser dirimidos exclusivamente por uma delegacia de assuntos fundiários, que funciona a 350 quilômetros da área convulsionada, uma distância maior do que a que separa Salvador de Aracaju.
A decisão da governadora beneficiou não só os sem-terra como também três quadrilhas de malfeitores que aterrorizam o sul do estado. Esses bandos invadem fazendas e cobram resgate dos seus proprietários. Quando não recebem o dinheiro, matam animais, queimam pastos e arruinam edificações. Em dezembro do ano passado, uma das gangues incendiou os currais e a sede da Fazenda Rodeio, em Bannach. O prejuízo ultrapassou 1 milhão de reais. Em setembro, outros bandidos tomaram a Fazenda Mirim, em Redenção, e exigiram 50.000 reais do empresário Darci Capeleto para desocupá-la. Se ele não pagasse, sua fazenda seria entregue aos sem-terra. Há duas semanas, três policiais fugiram de uma estrada tomada por um dos bandos de pistoleiros. Deveriam ter voltado com reforços. Não o fizeram por causa da portaria da governadora. Casos como esse levaram o promotor Daniel Barros a advertir Ana Júlia, por meio de ofício, de que, no Pará, "está-se confundindo reforma agrária com crimes de extorsão, dano ao patrimônio, ameaças, lesões corporais e mortes".
Em meio à impunidade, uma recém-criada organização de sem-terra começou a aterrorizar a região: a Liga dos Camponeses Pobres, que mantém relações com remanescentes do Sendero Luminoso, o grupo terrorista de orientação maoísta que matou 30.000 pessoas no Peru nas décadas de 80 e 90. Os integrantes da liga andam encapuzados e armados. Dois deles contaram que a organização funciona com o dinheiro que cobra de pessoas interessadas em ganhar lotes da reforma agrária. Quem paga 10 reais por mês pode manter uma barraca nas áreas ocupadas. No mês passado, quarenta integrantes da liga invadiram a Fazenda Forkilha, em Santa Maria das Barreiras. Os proprietários foram feitos reféns por doze horas antes de ser liberados. Atualmente, a Forkilha está tomada por 1.000 pessoas acampadas, algumas das quais têm casa própria em cidades da região. Os métodos desses marginais são tão violentos que assustam até as outras organizações de sem-terra que atuam na região. "São bandidos. Quem age mascarado e com arma na mão não é de movimento social", diz Pedro Alcântara de Sousa, da Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar.
Os crimes dos bandoleiros e dos sem-terra, combinados com a impunidade assegurada pelo governo do PT, levaram fazendeiros a contratar empresas de segurança. Graças a isso, a Fazenda Mirim, de Darci Capeleto, escapou de ser invadida pela segunda vez no mês passado. Outros proprietários decidiram se cotizar em um fundo para contratar um serviço coletivo de vigilância. "É a única alternativa que temos, porque o pouco de presença de estado que existia aqui desapareceu", afirma a presidente do Sindicato Rural de Redenção, Rosangela Hanemann. O Pará da governadora Ana Júlia Carepa é uma terra sem lei.
Os partidos até então aliados do governo devem ocupar palanques opostos nas principais cidades. PSB, PDT e PC do B priorizam alianças com bloco de esquerda.
Apessar dos apelos por união do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os partidos que compõem a ampla base governista devem ocupar palanques opostos nas eleições do ano que vem. Nas capitais e nos principais centros, a ordem entre os aliados é lançar candidaturas próprias e se fortalecer para 2010, ano da primeira eleição para a presidência sem Lula desde 1989.
Dentre os 20 partidos com representação na Câmara, pelo menos 14 apóiam o governo: PMDB, PSC, PTC, PT, PSB, PDT, PC do B, PMN, PHS, PRB, PR, PP, PTB e PV.
Mas até mesmo tradicionais aliados do PT de Lula, como PSB, PDT e PC do B, partidos que integram o chamado bloquinho de esquerda, dão provas de que será difícil reproduzir nos estados a aliança em nível federal.
Em vez disso, os diretórios desses partidos adotaram como estratégia para 2008 lançar candidatos nas cidades com mais de 100 mil habitantes. Nos casos em que isso não for possível, a aliança será costurada preferencialmente com os partidos do próprio bloco.
Os dirigentes dos partidos já sacaram que se continuarem apoiando incondicionalmente o PT correm o risco de tornarem-se meros coadjuvantes no embate que definirá o futuro dessas legendas.
A política de arrogância descortina um dos temas principais da sucessão presidencial americana.
O jornalista Evan Thomas, da Neewsweek provoca os leitores com a seguinte pergunta: Por que candidatos desprezam a humildade?
Joga na cara de seus conterrâneos um fenômeno peculiar da sociedade americana ao questionar qual seria a razão ou motivação que parte dos jovens americanos começam a denunciar a cada vez mais exarcebada arrogância da América? É por abuso? A palavra que depressa vai de encontro aos "brios" e sobre o não menos arrogante site dos pré-candidatos que querem uma estada na Casa Branca. Não é fenômeno isolado, ressalte-se. Mas quase qualquer um em torno do mundo sente-se desconfortável com ou sem ressentimento do "Americano hyperpower" que pensa sobre os Estados Unidos como uma nação arrogante.
A campanha vai ferver! Talvez seja essa a razão de Al Gore declarar pela fé da mucura que não será candidato.
A segunda metade da década foi dominada por dois cenários diferentes. Na Inglaterra, surge o movimento punk, das roupas de couro preto e dos cabelos quase raspados, que contestava, com violência, os valores da sociedade do país. Destaque para a banda Sex Pistols. Nos EUA, pop vira sinônimo de disco music. Feita para as pistas de dança das discotecas, celebra o amor e a alegria, utilizando-se da eletrônica com maior intensidade e por vezes até ousando. Ganham espaço nomes como Donna Summer, ABBA, Gloria Gaynor e Bee Gees, estes últimos num come back arrebatador que mudaria sua carreira para sempre, graças à explosão da disco.
O curioso é que apesar de alguns artistas e grupos terem estado fazendo muito sucesso com essa música dançante, a disco music corria sério risco de cair no esquecimento como mais um mero modismo dos anos 70. Só que, de cult dos clubes noturnos, a disco music virou mania mundial a partir de 1977, quando a história de um garotão do Brooklyn que queria subir na vida dançando chegou às telas:"Os Embalos de Sábado à Noite"(Saturday Night Fever), marco absoluto da época. Pronto, era o empurrão que faltava. Este clássico filme (hoje já podemos chamar assim!) serviu para resgatar o desejo pela dança.
No Brasil, o maior símbolo do fenômeno disco fever apareceu em 1978, com a novela Dancin' Days(exibida pela Rede Globo), de Gilberto Braga, onde Sônia Braga encarnava a versão feminina tupiniquim de John Travolta nas pistas de dança. Festas clássicas com big bands e discothèques do momento regaram o horário das oito nesse marco da TV brasileira, até hoje lembrado como um dos maiores sucessos de audiência da Globo.
Os roqueiros odiavam e os músicos sérios torciam o nariz. Mas o fato é que a disco music foi em frente e teve uma grande influência sobre a música pop dos anos 70, a ponto de se tornar parte da cultura de massa e conseqüentemente da memória afetiva das pessoas. Mesmo com as eventuais críticas negativas (por parte dos próprios críticos, obviamente), a disco conseguiu fazer a cabeça até dos ditos "músicos sérios". Exemplos típicos? David Bowie e seu "Station To Station", de 1976 (com Golden Years), Rod Stewart e seu álbum de 1978, "Blondes Have More Fun", com o hit Da Ya Think I'm Sexy? (inspirado em Jorge Benjor!) e até o Blondie com "Parallel Lines" (que originou seu maior sucesso, Heart Of Glass), também de 1978. (Definitivamente, esse foi o ano de ouro das discotecas). Ainda em 78, pegando carona no sucesso dos "Embalos", foi a vez de "Até Que Enfim é Sexta-Feira" (Thank God It's Friday), com ninguém menos que a diva Donna Summer, além de outros conjuntos do momento. Se o filme não fez o sucesso esperado, uma de suas canções, Last Dance (de Donna Summer), levou o Oscar de Melhor Canção daquele ano e é hit até hoje. É inegável, todos que fizeram música naquela época tiveram um pé na disco, ou pelo menos aventuraram-se uma vez por esse terreno dançante, mesmo que não tenha obtido grande sucesso. Todos queriam estar na moda, todos queriam ser disco. Quem não aderisse à moda disco, ficava para trás.
Derivada da música dançante dos anos 60, com um pé na black music e em busca de uma identidade própria, a disco music foi buscar seu nome na denominação francesa discothèque, um clube em que se podia dançar ao som de músicas tiradas de discos.
Aí, nascem mil discotecas pelo mundo, com luzes em pisca-pisca constantes, pares que não se abraçavam e apenas curtiam a harmonia e o ritmo alucinante das guitarras e sintetizadores. Teclados explodiram em cores e fumaças coloridas. Era um novo tempo jovem que se refletia na música. E assim estourava o movimento disco – forma que os americanos inventaram para abreviar 'discothèque'.
Em 1978 foi inaugurada a Meca das discotecas nos EUA, o Studio 54.
Em 1979 foi lançado o álbum que marca mais ou menos o fim da era disco, Off The Wall, a bem sucedida estréia solo de Michael Jackson. Apesar do virtual declínio do movimento, 1979 foi um ano em que as discotecas ainda predominaram (e muito) ao redor do mundo. Mas as previsões estavam certas e em 1980 a disco já cheirava à nostalgia.
Lamentavelmente, a grande maioria dos artistas disco se tornaram anônimos assim que a coisa toda foi decaindo, por volta de 1980/81. Grupos e cantores que cantaram estrondosos hits dançantes de sucesso internacional, como Roberta Kelly (Zodiacs, I’m Sagitarius), Gloria Gaynor (I Will Survive, Never Can Say Goodbye), Chic (Everybody Dance, Le Freak), K.C. & The Sunshine Band (Shake Your Booty, That’s The Way I Like It), Village People (Y.M.C.A., Macho Man), Santa Esmeralda (Don’t Let Me Be Misunderstood, The House Of Rising Sun), Boney M. (Ma Baker, Rivers Of Babylon), Kool & The Gang (Celebration, Ladie’s Night), Sister Sledge (We Are Family, He’s The Greatest Dancer), Tina Charles (I Love To Love, Dance Little Lady Dance), Peaches & Herb (Shake Your Groove Thing, Reunited), Silver Convention (Save Me, Fly Robin Fly) e uma infinidade de outros não passam hoje de incógnitas para as novas gerações. Alguns ainda são lembrados e conseguem manter certo prestígio junto ao mundo da música, como os Bee Gees (Stayin’ Alive, Night Fever), Donna Summer (I Feel Love, Hot Stuff), e o ABBA (Dancing Queen, Voulez-Vous, embora o ABBA não seja um grupo propriamente disco). Outros são lembrados por hits indefectíveis, como o Village People (Y.M.C.A. continua sendo obrigatoriamente tocada nas mais diversas ocasiões ao redor do mundo).
A verdade é que todo mundo já ouviu uma música de discoteca daquela época, mesmo que não saiba o nome ou qual grupo/cantor a cante. Muitos ouvem disco music e não sabem nem o que estão ouvindo, principalmente os jovens, que bóiam na alienação da geração de hoje. Pode-se ouvir samples de várias canções disco nas músicas de Gabriel O Pensador, Lulu Santos, Maurício Manieri, Fat Family e vários outros grupos e cantores brasileiros. [Para os desinformados de plantão, samples são trechos instrumentais ou melódicos retirados de uma música e colocados em outra, remixada ou não, com letra diferente e arranjos modificados. Coisa muito comum hoje em dia, diga-se de passagem.]
Ao contrário do que muita gente atualmente pensa, disco music não é só aquele tipo de música que faz a alegria de drag queens e afins (sem preconceito). Aliás, essa referência se tornou meio "pejorativa" para um movimento que marcou toda uma época. (Tudo por causa do filme "Priscilla, A Rainha do Deserto"...). O "pejorativa" nem se deve às drag queens, mas sim ao tom limitado com que alguns (críticos em especial) enxergam a disco hoje.
Morava em Macapá, a capital do então Território Federal do Amapá, desmembrado do Pará.
Paralelamente as Tertúlias do Círculo Militar e de uma Discoteca onde havia funcionado uma Churrascaria que não mais me recordo o nome, apenas que ficava próximo à belíssima Orla banhada pelo Rio Amazonas, rolava um outro tipo de som, igualmente arrebatador: Um tal de rock progressivo [chegou às lojas praticamente com a Trilha Sonora do filme "Os Embalos de Sábado à Noite", o insuperável "Dark Side of The Moon", do Pink Floyd]. Minha vida mudou.
Em 1979 retornei à Belém do Pará. Peguei no auge a Signo's clube, na esquina da Doca de Souza Franco. O hoje professor, bailarino e coreógrafo e querido amigo Maurício Quintairos arrematava todos os concursos de dança. Dom Floriano, Albertinho Pinheiro e Tarrika eram os excepcionais Dj's.
E vocês sabem quem foi o responsável por tudo isso?
Valmyr Matos Pereira Júnior, meu irmão.
Aproveitei ainda, nesta mesma época o auge do Gato & Sapato, sob o comando de Janjo Proença. Quanta saudade!
Portanto, admita, você já se pegou cantarolando uma canção disco enquanto acompanhava o flashback do rádio, o som do seu vizinho ou até mesmo no som da sua própria casa!
Está esperando o quê para clicar aí em baixo e cair na pista?
A Neewsweek, melhor revista semanal do mundo, destaca uma surpreendente e espetacular descoberta arqueológica: Uma frota de barcos e seus tripulantes nas cercanias de Pisa. A cidade notabilizada pela Torre cai-não-cai.
O estado de conservação da Esquadra Marítima é tão boa que os arqueólogos apelidaram-na de: Uma Pompéia [cidade que submergiu num 'mar' de larvas após um irritado e violento espirro do Vulcão Vezúvio] sub-aquática.
Por exemplo. O achado debaixo do peso de um navio emborcado, é tão espetacular que os cientistas divulgaram que a identidade do esqueleto humando teria pertencido a um infeliz marinheiro que morreu esmagado ao lado de seu cão de estimação.
A reportagem exclusiva marca a capacidade investigativa do semanário americano, dificilmente obtido pelos atônitos concorrentes.
ITALY
A Maritime Pompeii
Pisa is famous for its leaning tower, but archeologists
there are now uncovering an amazing fleet of ancient ships, some complete with crew and cargo.
Photos: Soprintendenza per i Bene Archeologici della Toscana
Watery Graves: This sailor and his canine companion (left) were crushed under the weight of a capsized ship. Archaeologists (right) carefully excavate one of the many ancient boats near San Rossore train station.
A Companhia Vale do Rio Doce mantém na Província Mineral de Carajás suas maiss importantes plantas industriais. Lá entrou na era do cobre, avança para a era do níquel e cresce como um mastodonte faminto.
Após a privatização do conglomerado que atuava em áreas que, digamos, fugiam ao seu foco, a empresa cresce em proporção aritmética.
Já é a quarta maior mineradora do mundo e segue firme para assumir a dianteira nos próximos anos - antes do final da próxima década.
Pois bem, o goveno brasileiro, através do Ministério do Meio Ambiente, pressionado por protocolos internacionais de preservação ambiental e temeroso da fuga dos gigantescos recursos que entram no Brasil via Organizações Não Governamentais, atuou no sentido de mitigar os gravíssimos problemas que estão em curso na Amazônia, e, em especial, nas áreas de influência da BR-163 (Oeste do Pará) e do Distrito Mineral de Carajás (entre o sul e o sudoeste do Maranhão).
A idéia é criação de Distritos Florestais Sustentáveis é uma solução inteligente. Se não resolve de todo o problema, de certo é uma ação inadiável para o futuro da verticalização mineral em solo paraense. Leia as impressões iniciais que este blogger teceu sobre o assunto aqui e aqui.
O Dr. Marcílio Monteiro não pode deixar de pressionar o MMA para uma rápida implantação do Distrito Sustentável de Carajás, especialmente após a brilhante apresentação que fez, em nome do governo do estado na audiência pública sobre o projeto em Marabá.
Volto a bater na mesma tecla. O DSC é o mais importante projeto em curso na Amazônia e vital para o futuro de parte do Pará e parte do Maranhão.
As atividades de exploração dos recursos naturais sustentáveis dessas duas áreas precisam de uma rápida solução para o impasse que vivem, ou seria melhor afivelar a malas e cuidar da vida em outra região menos problemática.
Conheça a primeira escala da verticalização mineral de produção mineral de ferro gusa no Pólo Industrial do Carajás.
Essas empresas estão ganhando muito dinheiro, ao mesmo tempo que estão acabando com o meio ambiente de mais de dois milhões de pessoas que residem no Sul do Pará e noSudoeste do Maranhão.
Compram carvão produzido através de mão-de-obra irregular. Reflorestam apenas uma pequena parcela nas áreas acordadas ao momento da autorização legal de funcionamento de suas plantas industriais.
Demonstram enorme desprezo com o mercado local e tratam seus funcionários como gente desclassificada.
Val-André Mutran (5/05/2007) Se um dia pudesse voltar no tempo... Ouviria que seja por encanto o sussurrar do vento. Leria muito mais Pablo e Spinoza à fórmulas de Kent.
Se um dia me fosse permitido olhar o tempo... Repararia o corpo perfeito dos bem acabados ateus que não reparam santos, pois, movem-se como Deus.
Se um dia me fosse concedido ouvir o tempo... Calaria, circunspecto Callas após o Ato final.
Assobiaria besteiras para espantar a sina.
Se alguma vez conhecesse o encanto... Confraria um trato: o de adiar a fome, aviltar a vontade, esquecer a dor, levitar no agora; encantar-me com a noite: perder-me de amor pelo dia.
Se apesar de tudo e só peço haja não me for permitido...
Que a morte venha tântrica, semântica, pois é tempo de trabalho Muitos me esperam Poucos me verão... ...No Inverno.