Do Blog do Josias de Souza, sobre deuses e sobre diabos.
A referência à novela do Médico e do Monstro, custou-me uma censura pesada na campanha passada. Nada que não me impusesse como profissional. Ganhamos, mas, confesso, me afastei totalmente daquela gente.
Ao Josias, pois, pois:
A referência à novela do Médico e do Monstro, custou-me uma censura pesada na campanha passada. Nada que não me impusesse como profissional. Ganhamos, mas, confesso, me afastei totalmente daquela gente.
Ao Josias, pois, pois:
"Bem e mal no Planalto"
Todo santo traz o tinhoso enterrado dentro de si. O poeta gaúcho Mario Quintana, que se autodefinia como ''herege de todas as religiões'', lançou no ar, ou melhor, no papel, uma pergunta instigante: ''Mas quem sabe se o diabo não será o mister Hyde de Deus?'' Há na Bíblia uma passagem que reforça as suspeitas de Quintana: o episódio da expulsão dos vendilhões do templo. A pretexto de defender a casa de Deus, Jesus pôs para correr os que dela se serviam como praça de comércio. Chicote em punho, o Cristo estava como que tomado por um espírito maligno. Mas por que diabos se está a invocar o lado Hyde de Deus numa semana dedicada à consagração de seu filho? Não há aqui o sentido da ofensa aos que têm fé. Está-se apenas tentando demonstrar quão difícil é separar o bem do mal. Se nem Deus nem o seu filho estão à salvo da desconfiança, quem estará? Na seara política, a dificuldade de distinguir o médico do monstro é ainda maior. O PT, por exemplo, se esforça para demonstrar que não há bem-aventurança além das fronteiras do seu governo. Lula comporta-se como um deus, portador da verdade suprema, único capaz de conduzir a nação à excelsa glória. “Ninguém nunca fez tanto por esse país nos últimos 500 anos”. Porém, diferentemente do Deus autêntico, o Todo-Poderoso do petismo não é dotado do dom da onipresença. A julgar pelo que diz, Lula “Não Sabia de Nadinha” da Silva não viu os malfeitos que seus discípulos praticaram à sua volta.
Leia o resto lá.
Todo santo traz o tinhoso enterrado dentro de si. O poeta gaúcho Mario Quintana, que se autodefinia como ''herege de todas as religiões'', lançou no ar, ou melhor, no papel, uma pergunta instigante: ''Mas quem sabe se o diabo não será o mister Hyde de Deus?'' Há na Bíblia uma passagem que reforça as suspeitas de Quintana: o episódio da expulsão dos vendilhões do templo. A pretexto de defender a casa de Deus, Jesus pôs para correr os que dela se serviam como praça de comércio. Chicote em punho, o Cristo estava como que tomado por um espírito maligno. Mas por que diabos se está a invocar o lado Hyde de Deus numa semana dedicada à consagração de seu filho? Não há aqui o sentido da ofensa aos que têm fé. Está-se apenas tentando demonstrar quão difícil é separar o bem do mal. Se nem Deus nem o seu filho estão à salvo da desconfiança, quem estará? Na seara política, a dificuldade de distinguir o médico do monstro é ainda maior. O PT, por exemplo, se esforça para demonstrar que não há bem-aventurança além das fronteiras do seu governo. Lula comporta-se como um deus, portador da verdade suprema, único capaz de conduzir a nação à excelsa glória. “Ninguém nunca fez tanto por esse país nos últimos 500 anos”. Porém, diferentemente do Deus autêntico, o Todo-Poderoso do petismo não é dotado do dom da onipresença. A julgar pelo que diz, Lula “Não Sabia de Nadinha” da Silva não viu os malfeitos que seus discípulos praticaram à sua volta.
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