Será em 2006?

Sem Eclusas, sem BR-163, Hidrovia: mais três anos perdidos

Mais três anos que os paraenses e o país amargam a espera por obras fundamentais para o seu desenvolvimento. O governo que disse que aplicou R$ 5,5 bilhões no Pará, só em 2005, não se sabe onde. Não atacou o chamado “Custo Brasil”, com a realização de obras de infra-estrutura tão aguardadas para o desenvolvimento da região Norte. A eclusas de Tucuruí avançam tal qual as visitas que o Cometa Harlley faz periodicamente à Terra (ciclos de 70 anos).

São vinte anos de espera que inviabiliza a possibilidade de navegação no rio Tocantins e diminuiria o custo da produção paraense com a redução do frete de seus produtos. A Hidrovia Araguaia-Tocantins, viria na esteira, mas, só avançou na parte matogrossense da obra e no lado Tocantinense.

Região esquecida pelos governos, o Oeste do Estado é quase um Estado independente, tal a falta de sensibilidade das autoridades em atuar em parceria com aquela população. Exemplo disso é o asfaltamento da BR-163, que seria a primeira Parceria Pública Privada (PPP), que não passou de propaganda enganosa. Lá se vão 30 anos e a Transamazônica (BR-230) também não vê sinal de asfaltamento. Essas e outras denúncias do descaso do governo federal com o Pará pautaram os discursos do deputado Zequinha Marinho na Tribuna da Câmara dos Deputados ao longo de seu mandato na Câmara dos Deputados. “Temos que continuar acreditando que 2006 será melhor. Sob pena do maior fracasso de um governo federal na região na era republicana”, alertou.

Querem parar o Pará

A criação de Reservas Indígenas, Parques Nacionais, Estações Ecológicas, Reservas Ambientais, Reservas Extrativistas. A Decretação de Área Restrita, utilização de Forças Federais ocupando municípios inteiros. Isso tudo pode até parecer que o país está em guerra, mas, essas foram algumas das medidas que estão paralisando as atividades produtivas de empresários e trabalhadores no Pará.
Estamos em tempo de paz? Até quando?