Transcametá: Muita reza e coragem!

Publico artigo do estimado amigo Nelito Lopes, companheiro de lutas, contador dos melhores e em breve bacharel em Direito, das agruras da Transcametá.

BR 422 – RODOVIA TRANSCAMETÁ

Abre ala que eu quero passar!

Os municípios da região do Baixo Tocantins sempre foram alvos de esquecimento por parte do governo federal, é só fazer uma retrospectiva e sentir o drama da discriminação, vejamos:

1) A ex-PA 156 (TRANSCAMETÁ), recentemente federalizada (BR-422), a exemplo de outras que ainda não são pavimentadas, sempre representam um problema e um desafio para os órgãos públicos e àqueles que dependem destas vias para sobreviver. Quem a utiliza com freqüência, sabe que na época do inverno é comum a formação de atoleiros; mesmo quando eles não cortam a estrada, impedindo a inda e vinda dos veículos, o perigo de acidentes é constante na região. Em alguns pontos a situação é caótica, pois existem atoleiros que somam dezenas de metros de pura lama. A falta de escoamento da água esconde buracos que podem ser traiçoeiros para veículos de pequeno porte ou para quem não conhece a rodovia. O escoamento da produção dos produtores e agricultores nem se fala...

2) O Diário Oficial da União publicou a liberação de recursos para asfaltamento da rodovia em questão, numa parceria do governo federal com os municípios de Tucuruí, Novo Repartimento, Baião, Mocajuba e Cametá; esperamos que não seja mais um período de pura embromação eleitoral;

3) Após mais de duas décadas de inauguração da hidrelétrica de Tucuruí, ou seja, desde o ano de 1984, agora é que está chegando a energia através do programa “luz para todos” para as comunidades carentes à jusante da hidrelétrica; diga-se de passagem serviço à passo de tartaruga;

4) Por conta de uma legislação inócua e injusta, os municípios localizados à jusante da hidrelétrica de Tucuruí (Baião, Mocajuba, Cametá, Limoeiro do Ajuru, entre outros) não têm o direito em receber o royalty(compensação financeira pela utilização da bacia hidrográfica). Diante de tal situação, o governo criou um plano para compensar essas injustiças; infelizmente a execução é lenta e a maioria das ações continua somente no papel e os caboclos do Baixo Tocantins continuam assistindo o navio passar, inclusive pela “riodovia” Transcametá.

Com a palavra os conterrâneos e amigos do Baixo Tocantins!

Bravo!

Nelito Lopes

Contador e Estudante de Direito

E-mail: nelitolopes@bol.com.br

Vila Umarizal – Baião/PA.

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