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"Tem gente que acha que só ser duro resolve o problema. Eu às vezes acho que ser carinhoso resolve mais do que ser duro"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a reagir timidamente à mais nova ameaça do presidente da Bolívia, Evo Morales, aos interesses da Petrobras naquele país. Morales decidiu simplesmente "nacionalizar o caixa" das refinarias da estatal brasileira em território boliviano. Lula acha melhor ser carinhoso do que duro. E voltou a dizer que "não vamos fazer com a Bolívia o que os americanos fizeram com o Iraque" - um samba do crioulo doido geo-político. A poucas semanas das eleições, que devem reelegê-lo presidente, Lula preocupou-se mais em garantir que um eventual reajuste nos preços do gás boliviano vendido ao Brasil será absorvido pela Petrobras, sem chegar ao consumidor. Menos carinhoso, o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, afirmou: "não vou admitir ser expulso da Bolívia". A Petrobras vai recorrer a cortes internacionais. Leia mais.
Tucanos, pefelistas e pessolistas caíram de pau no presidente. "O governo foi irresponsável", disse a senadora Heloísa Helena, candidata do P-SOL à Presidência. Seu colega, José Agripiano, do PFL, cobrou uma postura firme do governo federal pra defender a soberania nacional. Cristovam Buarque, candidato do PDT, foi na contramão. "Não temos como desrespeitar decisões tomadas por um país soberano", reconheceu o ex-ministro da Educação de Lula.
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