Agricultura brasileira "quebrou" no governo Lula

Sem dúvia, qualquer cidadão alfabetiza neste país que se der o trabalho de acompanhar os preços agrícolas constatará que um dos extraordinários feitos do presidente-candidato Luis Inácio Lula da Silva foi a "proeza" de quebrar a galinha de ovos de ouro do país.

A agricultura está em frangalhos, enquanto Lula insiste em mais uma mentira. A de que a economia do país é a "oitava maravilha do mundo". O dele, é claro!
Pergunte ao homem do campo, o agricultor profissional!? Não a esses desterrados que Lula enfiou nos Projetos de Assentamento para enganar a população, jurando que está fazendo a reforma agrária.

O Mármore está quente!!

Preços agrícolas saltam com crise no campo

Isabel Dias de Aguiar

Gazeta Mercantil

Os preços agrícolas não param de subir. Até 20 de outubro aumentaram em média 6,2% em relação a igual período de setembro, considerados 17 itens. As maiores altas foram as do milho, trigo e arroz. Para Fábio Silveira, da RC Consultores, o governo deve preparar reservas cambiais, pois o País terá de importar alimentos em 2007. E haverá reflexo na inflação. As carnes serão as que mais pesarão no bolso do consumidor.

Sucessivas e recentes altas dos preços refletem a frustração das safras a partir de 2004, associada à grave crise de liquidez no campo, devido ao câmbio. O que será ruim para o consumidor será um alento para fornecedores de insumos, em especial de produtos para a pecuária.

"Era inevitável", declarou Silveira. "Estava escrito nas estrelas", afirmou referindo-se ao fato de o mercado já ter antecipando a forte escassez de produtos agrícolas que deverá prevalecer no próximo ano.

Para o analista, a tendência de alta é mais acentuada no chamado grupo carnes, que influencia fortemente o mercado de grãos. No fim do ano passado as exportações de carne caíram, por causa dos embargos às carnes por parte de importantes importadores de carne brasileira.

Os focos de febre aftosa detectados no Mato Grosso do Sul e no Paraná e, mais adiante, os efeitos da gripe aviária sobre o mercado mundial de carne de aves provocaram o descompasso entre a oferta e a procura dos produtos desse setor produtivo. Sem ter para quem vender, os produtores reduziram drasticamente seus plantéis de aves e de suínos, o que resulta agora nessa crise de oferta ao mercado interno.

Já os preços da carne bovina começaram a subir depois de um ciclo de queda que durou cerca de quatro anos. A formação de excedentes de carne nesse período levou ao abate de matrizes e à redução da oferta ao mercado doméstico. O desalento nas fazendas, no entando, não espelhava, nem de longe, a demanda aquecida por carne no mercado internacional. As exportações nesse período geraram receita recorde.

Milho aquecido - Nesse movimento de recuperação dos preços, o mercado de milho é um dos que mais se aquece. Não há estoques suficientes para atender à crescente demanda, especiamente por parte dos avicultores, diz Silveira. As previsões para a próxima safra também não são otimistas. O que se antevê é ainda uma significativa quebra na próxima safra do grão, por conta da redução de área e a menor utilização de tecnologia, por causa da falta de liquidez dos produtores rurais. Apenas condições climáticas extremamente favoráveis poderão mudar esse quadro.

Os mercados de arroz e de trigo passam por situação semelhante. O peso do trigo nos índices de custo de vida será porque a escassez do produto ocorre em todo o mundo.

Um comentário:

Frederico Guerreiro disse...

O câmbio, amigo! Terá de mexer no câmbio! Não o faz agora para não melar a reeleição. E quando fizer isso o poder aquisitivo vai para o espaço.

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