Da tática à prática

Lula encena fábula do “Pega Ladrão”

Site da Oposição na Câmara

Tal como descreveu Bornhausen

Lula está tomando a iniciativa de falar do dossiêgate – dizendo que também quer saber por que seus companheiros petistas negociaram com um bandido revelações contra os candidatos da Oposição – como tática: quer ser classificado não como “culpado”, mas como “vítima” (Ou, pelo menos, como desinformado).

Na verdade, Lula está encenando o papel descrito pelo senador Jorge Bornhausen no artigo “Pega ladrão” publicado na Folha de São Paulo na véspera da eleição. Escreveu Bornhausen:

“Surpreendido, o ladrão antecipa-se ao alarme, e grita: – Ladrão! Pega ladrão!” Mistura-se aos seus próprios perseguidores, e livra-se da polícia. Ou então, numa variável da cena, usada como cortina cômica dos picadeiros de circo de antigamente, o ator que faz o papel do descuidista, ou do sedutor apanhado em flagrante de adultério, grita Fogo! Fogo! E aproveita a confusão para fugir. É espantoso ver na TV Lula e o PT gritando indignados: Baixaria! Baixaria! Quando estão mergulhados até a cabeça no golpe.

Ora, o dossiêgate foi uma atividade da campanha de Lula e ele quer escapar da punição.

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