Quércia disse que o diretório não fará indicações de voto nem para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nem para Geraldo Alckmin (PSDB)
O presidente do PMDB de São Paulo, Orestes Quércia, liberou os integrantes do partido no estado a apoiar os candidatos que disputam o segundo turno da eleição para a presidência da República. Quércia disse que o diretório não fará indicações de voto nem para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nem para Geraldo Alckmin (PSDB).
"Não queremos comprometer o partido nem com um, nem com outro", afirmou Quércia, durante reunião com as principais lideranças do partido,
Derrotado na campanha ao governo paulista, Quércia não descarta, no entanto, declarar seu voto mais para frente. O presidente afirmou que os peemedebistas no estado estão autorizados a declararem o voto e a até subirem no palanque para fazer campanha.
Quércia também aproveitou para anunciar que não pretende disputar a reeleição à presidência estadual do partido. Ele promete deixar o cargo em dezembro. "Também não vou indicar ninguém", afirmou.
Ele culpou a falta da unidade nacional do partido pelo fraco resultado das eleições. "O PMDB está sofrendo pelo fato de não ter tido a responsabilidade de se unir nacionalmente em torno de candidaturas. Há problemas no país inteiro no PMDB por falta de unidade nacional."
Apesar de o partido ter quatro governadores eleitos já no primeiro turno, Quércia considera que o PMDB "sofreu no Brasil inteiro".
"O PMDB tem que aprender a lição agora, uma lição dura", disse. O ex-governador citou a falta de indicação de um candidato à presidência como um dos principais erros do partido. "Não podemos ficar dependentes de apoiar outros partidos", concluiu.
Participaram do encontro a candidata derrotada ao Senado, Alda Marco Antônio, o ex-prefeito de Osasco Francisco Rossi e o ex-prefeito de São Paulo Miguel Colassuono.
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