Atuação da imprensa nas eleições pode virar tema de audiência pública na Câmara

É o que conta Bruno Arruda do Portal QuidNovi.

Tornou-se evidente ao longo da campanha eleitoral, e de forma mais conflagrada na última semana, o clima tenso entre a militância governista e a chamada grande imprensa nacional. De um lado, os veículos de comunicação são acusados de terem desrespeitado, durante a guerra eleitoral, preceitos a que garantem servir: a imparcialidade e a veracidade, sobretudo. De outro, as pesadas críticas de políticos ligados ao governo à cobertura feita pela grande mídia das eleições poderiam ser interpretadas como ranço autoritarista ou cerceamento à liberdade de expressão. Na quarta-feira, o 1º vice-líder do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PT-PE), foi à tribuna denunciar o mau comportamento da imprensa durante as campanhas eleitorais. Em seguida, apresentou requerimento à Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática pedindo a realização de uma audiência pública para discutir o assunto. À parte opiniões inflamadas pela emoção, essa discussão - em que os termos "censura" e "irresponsabilidade midiática" devem fazer os extremos das retóricas adversárias - vem em hora, na opinião de um especialista.
"Uma audiência pública assim seria inédita, mas de um ineditismo bom. A mídia não fiscaliza o legislativo? Inverter os papéis pode ser interessante", considera o professor Luiz Martins, da Universidade de Brasília (UnB) e coordenador do grupo SOS Imprensa, que há dez anos se dedica a observar criticamente a atuação da mídia brasileira.
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