Supremo vai julgar Beto da Fetagri
Como réu
Mas o processo por improbidade continuará em Santarém
CARLOS MENDES
Da Redação
Acusado de comandar um esquema que favorecia grileiros de terra na região oeste do Pará, o ex-superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Belém, Roberto Faro, eleito deputado federal pelo PT na eleição passada, terá o processo criminal a que responde em Santarém transferido para o Supremo Tribunal Federal (STF). É que a nova condição de parlamentar garante-lhe o foro privilegiado, ou seja, o processamento perante o STF, a instância que julga os deputados federais. Mas o processo por improbidade administrativa no mesmo caso continuará tramitando por Santarém.
O procurador da República na região, Felipe Braga, é quem cuida do caso. Na sexta-feira, 3, ele foi procurado para falar sobre o processo, mas não foi encontrado. Braga havia viajado para Brasília. O outro procurador em Santarém, Renato Gomes, disse que chegou a ler os autos, mas alegou que não poderia fazer nenhum comentário sobre processo que agora está nas mãos de outro colega. O caso envolvendo Roberto Faro e outros acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) por envolvimento na 'Operação Faroeste' corre em segredo de justiça. O delegado da Polícia Federal Uálame Machado Fialho, que comandou a operação responsável pela prisão de Beto Faro e outros acusados, também viajou para Brasília, segundo informações da PF em Belém.
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