O ministro da Defesa, Waldir Pires, pediu exoneração por meio de carta encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na tarde desta quinta-feira. No entando o pedido não foi aceito. A pressão vem de todos os lados e coloca o ministro da Defesa no centro de um dos mais turbulentos apagões aéreos.
Parlamentares da tribuna do Senado pediram tanto a queda do ministro quanto a do comando da Aeronáutica. A crise que se arrasta no setor de controle aéreo produz desgastes na imagem do ministro na mesma proporção em que ela vai se estendendo. Transcorre em meio a incidentes pontuais e esporádicos. E a previsão otimista é a de que deverá se prolongar até o Natal ou invadirá o ano-novo com muitos passageiros torcendo o nariz para viagens aéreas, mesmo com as iminentes promoções na compra de passagens.
Além disso, os passageiros, que em protesto já usaram narizes de palhaço, manifestaram-se humilhados pelo constrangimento observado em aeroportos de diversas capitais, em decorrência dos constantes atrasos dos vôos. As medidas anunciadas pelo governo federal são paliativas, inclusive a de duplicar o número de equipamentos do Cindacta 1.
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Fonte: QuidNovi
2 comentários:
Qualquer coisa que resolva o problema. Encheram muito a bola dos operadores de vôo. Fica a pergunta: isso estaria acontecendo se o Boeing não tivesse caído?
Poderia até ter caído mais aviões. Esse apagão é muito mais sério do que é informado.
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