A Nova Corja
O Guilherme Fiuza está certo: "O apagão aéreo já é mais grave que o apagão elétrico de 2001. Ali houve racionamento de energia para o país não parar. Nesta sexta-feira, 30 de março, o fechamento dos aeroportos brasileiros parou o país."
O governo Lula, mais uma vez, conseguiu superar a demência tucana. A crise aérea se arrasta há meses sem ter sido tomada nenhuma providência. 154 pessoas morreram na queda do Boeing da GOL; ontem, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), 18 mil pessoas não puderam embarcar. Hoje de manhã, Luiz Fernando Mosca, de 54 anos, diabético e com sitomas de crise de asma, morreu de infarto (leia o post abaixo) depois de passar a noite com a família no aeroporto esperando um vôo de Curitiba para Porto Alegre.
Lula, o principal responsável pelas mortes e pelo caos, até que tenta sair da adolescência e entrar na vida adulta: "Eu não posso aceitar a idéia de que o comportamento de certas pessoas, por mais justas que sejam as reivindicações, possa deixar pessoas no aeroporto mais de oito horas sem levar em conta que tem crianças. As pessoas que têm funções essenciais, precisam ter mais responsabilidade". Aproveitou também para dar uma mentidinha sobre o tempo em que era sindicalista e ganhava a vida fazendo greve: "tomava o cuidado de não paralisar setores essenciais."
Lula "não pode aceitar", mas determinou a "revisão dos atos disciplinares militares tais como transferências, afastamentos e outros, envolvendo representantes de associações de controladores de tráfego aéreo ocorridos nos últimos seis meses, assim como assegura que não serão praticadas punições em decorrência da manifestação" e a abertura de "um canal de negociação sobre remuneração dos controladores civis e militares.". É a várzea completa na hierarquia militar e é a glória dos controladores que, se ainda tinham algum razão nessa história toda por causa da demência governamental, agora só podem ser chamados de uma coisa: bandidos.
Afinal, eles são tão bons que está plenamente justificado parar o país, ferrar a vida de milhares de pessoas e provocar morte. Claro, em nome de REIVINDICAÇÕES, IDEAIS, JUSTIÇA, vale tudo. Um mortezinha aqui, outra ali, um caos aqui, outro ali, tudo é meramente contingente.
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