Registro com muita satisfação a resposta do juiz do trabalho José de Alencar.
Meu caro Val-André.
1 Muitíssimo obrigado pelo link e pelo comentário favorável ao Blog do Alencar.
2 Não estava preparado para tanto entusiasmo assim por esta iniciativa e, por isso, digamos que tenha ficado ruborizado com sua excessiva generosidade por esta modesta contribuição para a democracia e para o bem comum.
3 Viva Marabá, futura capital administrativa do Estado do Pará!
Comentário do blog: Meretíssimo. Na primeira oportunidade que tiver gostaria ao retornar a Belém de ter o privilégio de compartilhar uma mesa com Vossa Excelência.
Sei que o senhor já operou na Comarca do Trabalho em Marabá e lá foi justo e brilhante.
Não tenho segurança na afirmação pois, um dos males deste país, é o de não se ter pesquisas qualitativas, certamente por falta de priorização de mecanismos que possam medir o desempenho das atividades previstas em Lei na operação do Estado. Porém, acredito que a Justiça do Trabalho de Marabá é uma das que mais cresce no país e precisa de aporte de recursos para o seu fortalecimento. Os índices de inclusão de trabalhadores com carteira assinada muito nos orgulha e entusiasma para mais investimentos nos setores produtivos.
A ameça que reverte esse crescimento o senhor muito bem sabe: A insegurança fundiária.
Quanto a questão de Marabá poderá vir a ser a Capital Administrativa do Estado, acho sua idéia muito interessante, mas não resolverá os nossos problemas.
Um colega de sua profissão, Procurador Federal, casado com uma Juíza Federal que conduziu a Vara Federal em Marabá, o Dr. Marcos, em todos os seus despachos carimbava no rodapé de suas decisões: "Carajás Já!"
Há seis anos atrás, o Sindicato dos Produtores Rurais de Marabá (Prorural) - a mais longeva agremição do setor no Estado do Pará -, autorizou-nos, esse poster e o empresário e publicitário Eduardo Sobreira, a missão de organizar um Seminário sobre Trabalho Análogo ao Escravo.
Com a ajuda do Dr. Marcos e do Governo, trouxemos as maiores autoridades sobre o assunto do país.
A CPT, o MST e outros segmentos que se apresentam como Movimentos Sociais, sequer enviaram representantes. Os fazendeiros e demais interessados do setor, compareceram em ritmo de conta-gotas.
O evento teve lugar no auditório da Secretaria Municipal de Saúde de Marabá.
Naquela ocasião, lembro-me que preparei várias palestras a quem prestava serviços então.
Para não tornar a leitura cansativa vou resumir o que focamos: A Reforma Agrária é obrigação de todos. A regularização trabalhista é o início do processo de Justiça Social na região do Carajás. O reflorestamento é obrigação de todo o setor que trabalha na terra. Não importa, ressaltei, se o mesmo se dará em Projetos de Assentamento ou grandes propriedades tituladas. De lá prá cá e recentemente sobrevoei toda a área ao longo do trecho da PA-150, o que ví fiquei escandalizado... a mudança da paisagem arrancou lágrimas de meus olhos e feriu, quase de morte, o meu coração.
Era o que tinha a dizer Dr. Alencar.
Quem agradece é o blog
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