Vim prá confundir não prá explicar

Os maiorais do PT nacional apostam tudo no nome do "novo" produto de seu invento político: Construindo um Novo Brasil, pois é assim que se chama o redivivida sucessor da facção Campo Majoritário, que como o próprio nome diz, dominava as hostes da legenda até as sucessivas desgraças em que os membros que cercam o papa foram pegos com a mão na botija.

A disputa está pesada pelo poderio total. Leiam nota do CB de hoje.

DISPUTA PETISTA

Berzoini supera Garcia

Sai o assessor especial do Palácio do Planalto, Marco Aurélio Garcia, entra o deputado federal Ricardo Berzoini (SP). A briga pelo comando do PT teve mais uma reviravolta. Em uma operação de emergência, normalmente chamada “freio de arrumação” na linguagem partidária, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi obrigado a um estratégico recuo e liderou um pacto em torno do nome de Berzoini como candidato à reeleição para a presidência da legenda pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), antigo Campo Majoritário. O nome de Garcia estaria, portanto, definitivamente descartado, por falta de sustentação política da burocracia partidária e da bancada de deputados federais. O freio de arrumação é uma tentativa de unificar a CNB e evitar o crescimento do deputado federal Jilmar Tatto num eventual segundo turno. Tatto será candidato por três correntes e já está em campanha. A Mensagem ao Partido, que provavelmente apoiaria Garcia, agora deve lançar candidatura própria e, num segundo turno, pode se dividir entre Tatto e Berzoini. As eleições são em dezembro.

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