Polícia começa a agir contra invasões criminosas

Todas fotos são exclusividade do blog e foram tiradas no lugar dos acontecimentos

















As barracas no entorno da sede de uma das Fazendas do Complexo Forkilha foram montadas pelos invasores que adentraram a propriedade fortemente armados e encapuzados.
Em seguida expulsaram os funcionários ameaçando-os de morte.
















Após a invasão o gado foi morto à tiros de grosso calibre e o pasto incendiado. A aAção criminosa não tem limite e sempre se dá da mesma forma: invadem-no-a pelos fundos ou pela reserva florestal.

Mesmo após o Incra expedir certidões atestando que as fazendas são produtivas, o fato não impediu a série de invasões que se alastrou para outros municípios do Sul do Pará.
















"Investimentos de toda uma vida viraram cinzas após as invasões. Quem vai pagar?", pergunta um dos proprietários.

















Um faixa na entrada da Fazenda, supostamente da Comissão Pastoral da Terra exige a Reforma Agrária. Em terras produtivas, claro.
















O roubo de madeira da Reserva Legal da fazenda é feito à luz do dia.
















Invasores roubam, desmatam e comercializam o produto do roubo sem serem incomodados.
Numa recente batida da Polícia Federal e do Ibama, as equipes foram recebidas à bala.
















A Reserva Legal da fazenda é derrubada a partir do miolo. Se fosse o fazendeiro que a fizesse seria crime federal contra o meio ambiente.
















Governo garante que ordens judiciais serão cumpridas nas fazendas

A Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) tem conhecimento das denúncias formuladas por proprietários de terras das regiões sul e sudeste do Estado. A Segup determinou o levantamento das ocupações, que já está sendo realizado nas fazendas Forkilha, Manain, Colorado, Belavista e Soledade. A secretaria garante que 'a determinação do Governo do Pará é para o cumprimento de ordem judicial nas fazendas do complexo Forkilha'.

A Segup não só investiga a ação de grupos armados como tem prendido várias quadrilhas no sul e sudeste do Estado. Mas desconhece e não há registro de que esses grupos permaneçam dentro das propriedades invadidas. Desde o primeiro semestre a Segup mantém operações integradas pelas polícias Militar e Civil em todo o Pará, especialmente nessas duas regiões, onde realizou várias operações e continua mantendo um pelotão do Comando de Missões Especiais (CME) de Belém e do Grupo de Pronto Emprego, que reforçam as ações no sul e sudeste do Estado, inclusive com o uso de helicóptero', diz nota da secretaria.

Ainda de acordo com a Segup, o trabalho tem reduzido a criminalidade tanto nas áreas urbanas como na zona rural, afirmação que tem como base não somente as estatísticas de redução da violência na região, como também o número de prisões efetuadas no Pará até agora, que já somam cerca de 9 mil presos, 60% no interior. As ações resultaram na apreensão de quase 2 mil armas de janeiro até agora, mais da metade nos municípios também do interior.

A Segup lembra ainda que as primeiras reintegrações de posse realizadas pela Justiça, no primeiro semestre deste ano, foram feitas exatamente nas regiões sul e sudeste do Pará. Com o apoio de cerca de 140 policiais militares e civis, de forma pacífica e usando o serviço integrado de inteligência da Segurança Pública, foram desocupadas 12 áreas em seis municípios dessas regiões, cujos proprietários estavam há mais de cinco anos esperando pelo cumprimento dos mandados. A Segup lembra que nenhuma ação será realizada de forma violenta ou ilegal e nem em terras sob suspeita de irregularidades ou em situação sub judice.

Fonte: O Liberal – 31/10/2007

Comentários

Anônimo disse…
Val, parabéns pela matéria. O problema que no Estado do Pará o atual governo é totalmente omisso em se tratando da zona rural, parece é que a governadora está do lado desses bandidos, não cumpre um mandato de reintegração de posse com dignidade, pois quando cumpre manda avisar os bandidos com antecedência e quando chega a polícia só encontram tais bandidos disfarsados de bonzinhos com mulheres e crianças na linha de frente com o objetivo de acobertar as muitas armas e os líderes das milícias criminosas. E para sua informação um coronel de Redenção disse na imprensa local que foi proibido pelos seus superiores de se tomar qualquer atitude contra tais milicias armadas por serem estas protegidas da "governadora" do Estado do Pará, veja só que absurdo, onde vamos parar com esta gestão que é contra o produtor e a favor desse bandidos?

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