Desde o último sábado, 8, foi organizado uma onda de protestos na frente do apartamento onde reside o reitor. Mulholland não retornou mais para o apartamento.
Segundo promotores, a Finatec (Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos), ligada à Universidade de Brasília, gastou R$ 470 mil na compra dos móveis do apartamento funcional do reitor, incluindo uma lixeira de R$ 990.
Rafael Ayan, um dos diretores do Diretório Central dos Estudantes, diz que apenas os institutos de química e medicina da UnB receberam mais do que isso em 2007: "Como pode um apartamento custar mais do que a verba direcionada a uma unidade acadêmica?".
Por ora a posição do DCE é que o afastamento de Mulholland seja pedido caso seu nome seja citado em denúncia do Ministério Público Federal, o que ainda não ocorreu.
A assessoria de imprensa da UnB informou que a hipótese de afastamento do reitor está fora de cogitação e que não irá se manifestar sobre a a reunião dos estudantes. O órgão reiterou ainda a posição de que os gastos no apartamento funcional estão dentro da legalidade.
Questionado sobre o caso, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que não cabe ao MEC tomar providências sobre o caso porque as universidades têm autonomia: "Não tenho elementos para avaliar, mas o papel dos órgãos de controle é investigar e o dos dirigentes é apresentar justificativas em sua defesa", disse.
(Com Correio Braziliense)
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