Qual o seu conceito de segurança?

O blogger relata em seguida aos leitores uma pequena e objetiva história real. Ei-la:
Luis, Fernando, Márcia, Josélia e Ricardo, foram passear.
Saíram de suas respectivas casas e encontraram-se no Plano Piloto, mais especificamente no Bar Monumental -- um dos mais tradicionais de Brasília --, no início da Asa Sul, próximo demais até do centro do Poder.

Ao ouvir o relato desses amigos, jamais poderia imaginar que, num ponto tradicional da saída do não menos tradicional "Bloco Pacotão", uma sociedade que vai muito além de poetas mortos da incipiente tentativa de agitação da Quadra Momesca em Brasília, pudesse passar tão apertado, como passou, o que seria o derradeiro "grito'" de convocação para o desfile final que haveria logo, logo mais, depois, na descida tão logo se chegasse à pista que dá acesso ao Eixo Monumental, na altura da Catedral de Brasília. E o Pacotão na rota, simplesmente, diferente do tradicionalmente acertado, pegou foi muita porrada da PM.

Da PM não! Do Bope.

As vítimas, em sua maioria, eram foliões do galinho de Brasília (não pernambucanos de Olinda, porém, apaixonados pelo Frêvo) agitando enquanto a hora não atropelasse a animação e a alegria; interrompida por balas de borracha, bombas de efeito moral e distribuição gratuíta de supapos, sprays de pimenta e mostarda, acompanhadas num farto cardápio de bombas de efeito moral e muita porrada com cassetete pelo Bope (lá, como no filme Tropa de Elite, também apareceu um zinho à modo do capitão Guimarães).

É Brasília. A Capital do Brasil.

O governador José Roberto Arruda quer o fígado dos indigitados após ser informado da tertúlia e seus estragos, logo após chegar de uma viagem de trabalho a Washington (USA).
E os brincantes do Pacotão estão conferindo até agora os danos, pontos e perfis arroxeados com a ação de verdadeiros brucutus das cavernas.

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